Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
01 fevereiro 2010
Reformar o capitalismo?
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ora vejam, uma reforma capitalista proposta pelo Capital. Tao credivel quanto pedir a Hitler que reescrevesse a Torah.
ResponderEliminarEm Davos, reuniram-se os banqueiros responsaveis pela ultima crise financeira mundial e o seu candidato a chefe da Nova Des (ordem) Mundial, para fazerem frente a Obama, minando a sua politica economica, porque o presidente dos EUA esta doravante, determinado a pedir mais responsabilidades a esta classe privilegiada sobre os seus actos. E isso desagradou.
E Sarkozy, ambicioso, endossou.
Interessante, muito interessante, mesmo.
ResponderEliminarAgora temos que definir o que é o capitalismo!
Ex: - Um cidadão que pega na sua almadia, que tem 1 ou 2 ajudantes/empregados, sai de Marromeu carregado de açúcar, não falo do Luabo, muito mais perto do Chinde, porque a frelimo destruiu o Luabo, até hoje, mesmo.
Chega no Chinde vende/troca por arroz, malola seco, sal, coco,...e regressa...
No caminho, nas margens, aproveita e faz outros pequenos negócios - galinhas, cabritos, e outros...
Chega a Marromeu e vende tudo, vai ao banco e deposita,...
Ciclicamente, por iniciativa própria, NÃO "SOCIALISTA".
Isso, para mim é capitalismo, e é muito bom, demais.
Pena haver tão pouco.
Sim, o capitalismo, como quaisquer outras coisas, é passível de reformas, de regulação, de controlo pelo poder político não-corrupto, comprado.
A alternativa ao capitalismo selvagem, sem rosto, é a explosão social.
E o socialismo não é alternativa - já está experimentalmente comprovado.
E TODOS SABEMOS.
É, ou não é?
De facto esta crise e as solucoes ate hoje propostas remetem-nos a uma releitura do "Capital" de Karl Marx.
ResponderEliminarIsto faz-me recordar de alguem que escreveu qualquer coisa como o seguinte: "Marx nada fez mais do que explicar o capitalismo e as suas crises ciclicas, pois a sua utopica criacao do Socialismo e mesmo utopica".
Com esta citacao nao pretendo concordar com as solucoes propostas para a superacao da crise (que muito bem explicita a caricatura do blog). O que pretendo, e tao somente recordar que a Guerra Fria acabou e as mentalidades nao devem ser necessariamente antagonicas: Burgueses Vs Proletarios. As solucoes para a crise devem ter em conta o lugar-comum de todas classes - A Sociedade.
Tudo deve ser visto na perspectiva de Market-Government-Civic Society Sharing. O dinheiro que tanto se esta a distribuir aos banqueiros deve ser com o intuito de garantir as poupancas dos cidadaos. A intervencao do Estado e fundamental, mas e preciso nao exagerar, pois todos sabemos que o fenomeno da corrupcao tambem tem barbas brancas no primeiro mundo.
E se calhar foi a corrupcao que peermitiu a errupcao da crise, pois, como e que se explica que os Bancos Centrais Americanos e Europeus, nao tenham verificado atempadamente a especulacao no mercado imobiliario, que os bancos comerciais estavam protagonizando?
Enfim, e uma pena que nos mocambicanos nao temos poder para impor qualquer solucao a esta crise. Mas se o tivessemos...