Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 janeiro 2010
Trovoada étnica
10 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O professor que desculpe, mas parece-me um bocado fora de moda. Qual é o problema que sejamos todos da Frelimo, que sejamos todos pretos, que sejamos todos de Gaza?
ResponderEliminarO que interessa agora é: qual é a dama da alta política que tem a melhor casa, a melhor mobília? Qual delas é que veste melhor? Qual é o seu estilista?
Agora, se quer provocar mesmo, pergunte: qual é a menos feia? Quantos kilos pesa?
para o anonimo que respondeu ao professor: ALTAMENTE!!! concordo 100% e subescrevo!
ResponderEliminarColocando o colonialismo fora da justificacão esfarrapada, porque seria que as competencias só residem no Sul do Rio Save 35 anos depois da independência?
ResponderEliminarEm meio à trovoada étnica, sente-se a trovoada anónima. Por que será?
ResponderEliminarProfessor e se fosse ao contrario? Se todos os nosso mais altos dirigentes fossem só do centro, ou só do norte o que diriam os do sul? Numa pais com muitas cores é preciso não escolher só uma... e isso é que faz a beleza do mesmo (a rainbow nation!).
ResponderEliminarAcho a sua provocacao muito interessante!
Anda por ai uma mensagem de celular sobre esse assunto falando dos nossos 3 mais altos dirigentes (PR, AR e TS). Eu acho que quando nós queremos justificar uma coisa usamos termos bonitos e novos como: descriminação positiva, equidade de género, ou regional, etc..... Quando não queremos falamos de competencia (descriminação competitiva, ou pela competencia?).
A melhor pergunta é mesmo a do 3 anonimo.
Mas, para aliviar a pressao, creio que teremos mesmo um PM do norte...
MF
P.S. O anonimato é mesmo pelo calor que um assunto destes desperta!
Bom, se fosse preto na pele, e muzungo na alma, "erava" ministro de Educação!!!
ResponderEliminarAssim...azar mesmo.
O outro azar azarento é que o Zambeze/Tete é centro-norte.
Quanto à síndrome sulista, já aqui na Lusitânia o paladino nortista, Luís Filipe de Meneses, classificou os outros lá de baixo, de elitistas, sulistas...
É uma velha luta, em várias latitudes...
Pensei no assunto, e "descobri" que é por causa da gravidade - o sul como fica mais baixo, as coisas tendem normalmente, naturalmente, para baixo, e no caso de Moçambique, "é mais pior ainda", Maputo fica "lá" bem baixo - a gravidade, grave, é muito forte.
Naturalmente.
Estou a acompanhar a investidura do PR. Estou a acompanhar discursos em linguas locais daqui do Sul e sem tradução na TV nem mesmo no rodapé.
ResponderEliminarAinda bem que por enquanto não há tradução. É que não entendo nada de mandarim.
ResponderEliminarVamos lá devagar.
ResponderEliminarIsto é por fases.
Parece que o Português já foi abolido, ou não há interpretes, pode ser!
A seguir vem o Shi-Inglês.
Só depois o Shi-Mandarim.
Com "carma", deixa andar.
Shiiiiiiiiiiiiii!
Constato que esta e uma discussao limitada a comentarios jocosos.
ResponderEliminarPena e que assim seja. Porque estamos a falar de questoes fracturantes que poderao implodir Mocambique no futuro.
Reparo tambem que continua a ser tabu, principalmente nos meios academicos, escapelizar aspectos que fazem a Beira ser uma cidade rebelde e, por causa desse rotulo, estar cada vez mais a margem do progresso nacional.
Ja alguem saiu de Maputo para perceber o que os beirenses pensam sobre o seu tragico destino?
Por isso e melhor nao dizer mais nada.