Mas um pouco desta série.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 janeiro 2010
Pelos corredores do poder (2)
Mas um pouco desta série.
10 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O encontro entre Guebuza e Simango teve "agenda aberta", onde ambos se pronunciaram a favor de um consenso, em busca de um "governo de unidade".
ResponderEliminarOs diálogos são parte da estratégia de um governo, até poder-se-ia formar um gabinete com a participação dos outros partidos politicos. - Estamos a caminhar para um bom porto!
Bom dia. Não creio que vá haver o que chama governo de unidade. Mas aguarde a continuidade da série...
ResponderEliminarAnotado Professor (...)
ResponderEliminarCumptos
Nao eh necessario a existencia de um governo de unidade nacional. Ate porque um tal governo a existir, a desconfianca popular, ou seja, a menos informada, a qual eu pertenco, aumentaria seu noh, contra o verdadeiro objecto pelo qual outros partidos se formam. Para mim, as duas atitudes, a de Dlakama e de Davis estao conforme. O PR convidou-os por iniciativa propria e objectivo que so ele conhecia. Tuda eh forca de luta, por um bem colecto, qualquer meio serve, menos a arma.
ResponderEliminarGuebuza eh PR. Dlakama e Davis sao presidentes de seus partidos, teen seus apoiante, isso nao carece de duvida, dai o tratamento, pelo menos tratamento. Mas, a manifestaco da Renamo, nao era ontem? Quem sabe de algo, estou perdido no tempo e no espaco.
ResponderEliminarHum...bem, vou tentar tornar o argumento mais complexo. vejam o mais recente número, acabado de postar.
ResponderEliminarFosse pratica desde 2005 ou nao. Guebuza nunca desejou almocar com Dhlakama. E a melhor maneira de garanti-lo foi convidar Daviz tambem.
ResponderEliminarMas houve assunto a mesa. E a mensagem foi passada entre ambos. Fundamentalmente, do MDM que se "queixou" da figura de parvo que esta a fazer na AR, porque esta vedado a exercer o verdadeiro poder que lhe foi conferido por seu eleitorado por forca de um regimento decidido por menos de duas centenas de pessoas! E este, e um ponto crucial que certamente, o MDM nao (em nem deve) vai abdicar. Guebuza tambem deve estar interessado em lancar as pontes para desmanchar o "ferrolho" da Beira. Porque ali ha uma panela de pressao prestes a explodir. E os interesses politicos e economicos do Chefe de Estado para aquela regiao sao sobejamente conhecidos. Naturalmente, o ausente tambem foi discutido. Fundamentalmente, Guebuza pode ter tentado perceber ate que ponto o desaparecimento de A. Dhalakama pode ser coberto pela figura de Daviz.
Com isto, o habil Guebuza mata dois coelhos de uma cajadada so. Apaga Dhalakama da oposicao. E nao e questionado mais por isso. E tambem, reforca sua imagem de Lider magnanimo que governa com parcimonia (tal como ZE-DU afinal).
O resto e "fait-diver" da media que cumpre com o seu dever...
P.S.
Achei hilariante a reportagem feita pela TIM aos Massangus e Cia, onde em unissono denunciaram "uma tentativa de assassinato VIA SMS!" no mesmo dia em que o almoco tinha lugar. O que nao se faz para chamar atencao ao Chefe.
Ricardo, não entendi essa dos Massangus.
ResponderEliminarE verdade, o Homus Massangus em nome de uma entourage de "...partidecos que apoiaram a eleicao de Guebuza publicamente..." foram as camaras da TIM (Televisao Independente de Mocambique) reclamar que estavam a ser vitimas de tentativa de assassinato, pois todos eles haviam recebido nos seus telemoveis uma mensagem mais ou menos assim "...agora que ajudaste a eleger o Guebuza, chegou a hora de ajustares contas..." e patati patata. Enfim, foi UMA COISA TAO GRAVE que passou despercebido para todo mundo!
ResponderEliminarPor isso e que eu comentei " o que nao se faz para chamar atencao ao (nao do) Chefe...".
Obrigado Ricardo
ResponderEliminarÉ mesmo isso de chamar atencão ao Chefe ou pedir-lhe alguma recompensa.