Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
04 janeiro 2010
Cultura do medo
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A cultura de medo é frequente no nosso país, são poucas as pessoas que tem a coragem de desafiar o governo, e agora com o medo de perder os 7 milhões isso só pode piorar...mais acho que isso não devia ser assim, pois, se não estou em erro cada provincia tem o direito de receber este valor e as pessoas não deviam temer perde-lo. A não ser que tais pessoas queiram usufluir os 7 milhões em "coisas" não claras. Sr. Professor, apropósito dos incediários de Mopeia, nos finais do ano passado a TVM reportou que o governo ia intevir com vista a resolver este problema...gostava de saber como terminou este caso. Será que não seria o caso que se contratar cientista para estudar e dismistificar este problema? Não estamos perante um caso semelhante ao da colera em Nampula?
ResponderEliminarMais nada soube sobre os tais incendiários, a coisa foi tb referida pelo "Domingo", pelo "Savana" e por um outro jornal cujo nome não me ocorre agora. Existem pesquisadores nas delegações regionais do ARPAC que poderiam fazer o trabalho.
ResponderEliminarA cultura do medo em Moçambique começa em casa, continua na escola e acaba na rua. Os cidadãos são educados a não questionarem os adultos, a não questionarem os professores e a não questionarem os "superiores" hierarquicos ou outros quaisquer.
ResponderEliminarÉ uma cultura administrada por todos os sectores da sociedade.
MF