Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 dezembro 2009
Qualidade do ensino
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
mas, o nosso ministro diz que fez 99% do anterior plano dele... afinal,...qual era o plano dele...?
ResponderEliminarIndependentemente de tudo o resto, os meus parabéns aos professores que são capazes de cumprir a sua principal tarefa, mesmo em situações tão difíceis como esta foto mostra.Aqui se vê claramente o quão difícil é ensinar, mas quando a vocação é grande...o engenho aguça a arte
ResponderEliminarDeixei o comentário abaixo noutra postagem, mas achei necessário e postá-lo tbem aqui.
ResponderEliminarTenho dito que o deprimente em Moçambique é o facto da recusa de escuta ou pelo menos um debate sério sobre os grandes problemas do nosso país. É isto no governo, nos partidos políticos, nas organizações da sociedade civil...
Embora vagamente, conheci a Fátima Ribeiro lá em Nampula como uma cidadã que se preocupa pela educação. Nos últimos anos, tenho lido com frequência os seus comentários na blogosfera sobre o sector e ela toca na questão desde à base, cresche ou escolinha, línguas maternas. Alguns dos seus pontos de reflexão foram publicados no defunto blog de Machado da Graça e Zambezia online e neste Diário de um sociólogo tem ela vindo com eles. Infelizmente, nunca senti que alguma vez houve interesse em capitalizar as reflexões desta professora de longa experiência. Pode ser a minha ilusão e oxalá que assim seja. Mas quando ela escreve que espera que a recente reunião realizada em Maputo se tenha debruçado seriamente sobre estas questões e que de alguma forma se consiga mudar o rumo do actual estado de coisas, entendo logo que ela não foi convidada a esse encontro. Isto pelo menos a mim deprime.
Nas postagens recentes sobre a educação neste blog, foi a vez do Ricardo a dar excelente contributo para um debate sério sobre alguns problemas no sector de educação. Fez um convite, mas houve interesse por parte daqueles que podem decidir ou influenciar nas decisões? Njet.
Digo que não é um problema apenas do governo e de um único partido, mas um pouco generalizado. Receio que aos seminários se convidam só (ou pelo menos na sua maioria) aos que vão engordar os seus salários pelo “per diem” e são simples “yes man”, os com interesses estomacais. Os voluntários? Os que gastam tanto tempo reflectindo sobre os problemas do país?
Mesmo alguns deputados de todos os partidos, ao invés de se preocuparem por insultos na Assembleia da República não podiam capitalizar as ideias gratuitas destes e de outros cidadãos? Não há comissão da Assembleia da República que se dedique pelos assuntos de educação???
Enfim, como Domingos Bihale escreveu aqui, subiram ontem ao Monte Sinai. Prontos.
Abraços