Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 dezembro 2009
Combustíveis e risco social no próximo ano
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Se o multimodal Costa do Sol-Baixa-Matola-Rio estiver em funcionamento pleno, nas vertentes marítima e ferroviária, talvez.
ResponderEliminarSe novas empresas de transporte público conseguirem acabar com o monopólio dos chapas, quase de certeza.
Se alguns bens essenciais, ficarem isentos de impostos, com toda a certeza.
A combinação dos três factores, uma hipótese a considerar.
Para o resto do país, aplica-se uma receita similar, segundo as especificidades locais.
Se houver confusão, Angola ajuda.
Para ser honesto professor, estou mais preocupado com o risco de implosão social do campo para cidade, por causa da questão da terra, que cada vez se complica mais.
Embora não viva há já muito tempo em Moçambique, encaro as coisa de modo diferente.
ResponderEliminar- Qual é o peso da população urbanizada, realmente urbanizada, em Moçambique, o mesmo que dizer Maputo?
- E da semi-urbanizada, o mesmo que dizer pequenas cidades, como Quelimane; e vilas,...
- Finalmente, qual é a percentagem dos "felizes contemplados" pelo Sistema?
Os "felizes contemplados" estarão SEMPRE bem.
Apenas terão que ter o engenho de administrar convenientemente a válvula de pressão, soltando ou apertando o "vapor social", à medida conveniente - e isto para os urbanizados, e semi-urbanizados.
Porque, como diz o grande líder, o enorme estadista africano, Robert Mugabe, o "resto", diga-se Povo, só precisa de chima (shima)!!!
E mesmo essa tem que ser ele, Povo, a produzi-la - plantar os cereais, esperar amadurecer, colher, secar, amolecer, pilar, esfregar entre-pedras, até fazer farinha.
Fácil, simples!!!
É que o "resto", o Povo, já esqueceu que é "governado", cansou de esperar, e os decisores já não contam.
Está entregue a si próprio.
E sabem-no, melhor que ninguém.
Sabem, mesmo.
Assim tudo se joga fora do Povo camponês, a grande, grande maioria, quiçá o "verdadeiro" Povo.
Agora, sobre ajudas externas, bom, é melhor esperar o que pensam os mandantes deste mundo...
De qualquer modo, também penso que a solução tem que passar pelos patrões da RSA.
Afinale, patrão é patrão!