Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
22 dezembro 2009
Benedito e a qualidade do ensino em Moçambique
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
bom dia, o trecho nao somente retrata o ensino em Moçambique, mas sobretudo como estao sendo diariamente estruturadas as nossas relações sociais, onde o mais importante é viver o aparente e nao o real em si. ANGELA MEIVES
ResponderEliminarA qualquer interessado, proponho um exercício simples para se aferir a qualidade dos resultados de aprendizagem no fim do ensino primário (7ª classe) e do primeiro ciclo do secundário (10ª classe) em Moçambique, e seu impacto na vida do país e do cidadão: pedir que se procure o número de alguém ou alguma entidade numa lista telefónica impressa e medir o tempo de busca. Já o fiz várias vezes, pelo que não me surpreende nada ter ficado um ano à espera da renovação do meu bilhete de identidade e haver quem já espere três e o reclame nos jornais. Quanto tempo demorará localizar um processo? Como se podem localizar manualmente e com rapidez itens e processos registados e arquivados por ordem alfabética ou alfanumérica, sem saber ordenar rapidamente as letras do alfabeto, competência que já devia existir nos primeiros anos de aprendizagem escolar?
ResponderEliminarPois a verdade é que me parece muito grande o número de graduados dos níveis referidos com muitas dificuldades neste domínio. O custo, em todos os sentidos, dessa "simples" lacuna de aprendizagem para o país e cada um de nós, nas inúmeras situações em que tal competência se aplica, parece-me imensamente grande.
Foi só para citar um exemplo a exigir reflexão.
Fátima Ribeiro
Mas, isso é analfabetismo funcional. E até afecta alguns dos nossos PHDs que estudaram em Harvard...
ResponderEliminarKumon resolve.