Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 novembro 2009
Não é?
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Nao vi a reportagem. Mas infelizmente, hoje em dia, a coisas em Mocambique decidem-se mais pelo material do que pelo esperitual.
ResponderEliminarRespondendo a V. questao: Eles proprios claro(os vietnamitas)!
Sao comunistas. Mas tambem capitalistas e sabem bem o valor daquela terra.
P.S.
Ja e oficial, o edificio do Ministerio da Agricultura vai ser demolido em breve. Tambem o que estava aquele mamarracho a fazer ali estes anos todos, Projectos? Workshops? 4X4? Politicas(!!!)?
Sombra se calhar...
Agora vamos ver que projecto imobiliario ira aparecer no seu lugar.
Fiquei feliz por saber que são raros os momentos que o professor vê a televisão. Pior eu. Ver a televisão não é sinónimo de estar informado.
ResponderEliminarIndo a postagem, sempre defendi que o país com recursos hídricos que possui não havia motivos para o povo morrer à fome. Conheço bem a província da Zambézia, toda ela fértil mas a realidade que se vê faz-me deitar lágrimas. O rio Zambeze desagua, sem nenhuma aproveitamento, ao Oceano índico. Não há um plano da agricultura, porque todos descobriram uma nova forma de enriquecimento: a corrupção.
A província da Zambézia e não só, veja o caso de Nampula e de Tete, que também conheço, o potencial que lá existem não são devidamente aproveitados, dai o facto desta províncias estarem praticamente na mesma em termos de desenvolvimento.
Inaugurar a rede fixa de telefonia não é o que o povo quer para o Governo esfregar as mãos de alegria, o povo quer comida. É isto que falta. O Vale de Zambeze do coronel Viera anda á deriva. Podem vir vietnamitas, chineses, americanos, com planos x e y enquanto não houver vontade política nada será feito. Falo com conhecimento de causa de vários projectos iniciativas que foram um fiasco porque nunca houve vontade. Fiquei triste quando vi um projecto de reabilitação da Ilha de Moçambique a ser ignorado porque a cultura e a arte não dão dinheiro(DIZIAM). Estas que são uma vacina contra os males todos.
Bem, e agora o que fazer? Infelizmente continuaremos a nos eludir com coisas que em nada beneficia ao povo, que não alimenta o povo. A província da Zambézia merecia outra sorte, outro destino. Coitado, com tantos coqueiros o seu povo como comida sem óleo, e em Tete, com tanto gado, o povo desconhece o sabor do queijo, do leite. Meu Deus. Assim vamos mal.
Um abraço
Não, não o é professor. Em qualquer sitio do mundo seria, mas justo aqui o brilho do estrangeiro é fosco, mal visto e desconsiderado.
ResponderEliminarDa Zambezia, preocupa-me até ao choro a mortalidade infantil, 205 de cada 1000 crianças morrem antes dos 5 anos. É pior que a guerra!
Se são vietnamitas, zimbabweanos, chineses, médicos americanos, de Cabo Delgado ou de Maputo os que trazem ideias e iniciativas, importa-me pouco.
Agora, sem vontade politica......pobre Zambézia.
Um abraço e bom dia
A quem os vietmamitas forão buscar experiência?
ResponderEliminarFartei de rir ao ver o voo Maputo Luanda os empresários Moçambicanos eram todos membros da nomenclatura!... e falam nos de empreendedorismo para jovens que se quer tiverão o 1º emprego!
No programa do Director de programas da STV tenho acompanhado os empreendedores que ele custuma chamar são todos antes directores de empresas públicas ou então já foi trabalhador de sei la onde?
Gostaria de ver um empresário a surgir da iniciativa dos 7 bis... não do deixa andar!
Bom saber que não sou o único que "dificilmente vê televisão"....
ResponderEliminarEste blog é um substituto a altura de todas as outras fontes de informação tradicionais que conhecia antes!!!
Prefiro ouvir o que as pessoas tem a dizer, em vez do que lhes mandaram dizer!