Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 novembro 2009
Dubai e porto de Maputo
8 comentários:
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Acredito,
ResponderEliminarMocambique 'e um mercado rentavel para o Dubai,
US $ 32.000.000 nao 'e tanto dinheiro assim, se considerarmos os lucros de atividades nao directas que Dubai tem, apartir dum investimento estrategico dessa natureza.
A maioria de pirataria que mocambique consome vem do Dubai, e o mais rico "empresario de sucesso" mocambicano tem a proviniencia dos seus lucros isentos de cargas fiscais e aduaneiras, apartir do comercio com Dubai, tambem.
"dubaiadas"...
ResponderEliminarMFMS
Professor Serra,
ResponderEliminarO problema é sempre o efeito dominó. Porquanto, a dívida desta empresa é enorme o que tendo em conta a crise mundial, pode provocar ondas de choque escala global. Obrigando ou à retirada do investimento no porto ou ao seu congelamento temporário.
E Moçambique esteve até pouco tempo a viver num "estado artificial" de pujança económica por causa das eleições. Toda gente sabe que em Janeiro, as coisas vão começar a doer. E assim sendo, poderemos ser apanhados por duas e não só uma onda de choque.
Isso é o que para já se pode avançar.
Pois é Abdul Karim...
ResponderEliminarE até o nosso novo sistema informático Fiscal também vem do Dubai...
Which Mozambique companies are currently exposed to Dubai ?
ResponderEliminarNão sei, Baba. Mas acho que estamos perante um tema fascinante, eventualmente perturbador.
ResponderEliminarMoçambique cada vez mais recuperando a sua antiga vocação de "gateway to hinterland".
ResponderEliminarInvestimento, pois claro, faz sentido o que o sr. Sharraf diz sobre os "takers & makers".
Ele que se intitula um dos poucos "makers" em África, mas como se vê no nosso caso, para ajudar o nosso vizinho a ficar mais poderoso. E Moçambique cada mais amarrado aos "takers" da vizinhança.
Eu que começava a ter esperança nos sonhos do ministro Zucula dos Transportes e Comunicações.
Uma espada de dois gumes. Porque nos mantém amarrados ao ferrete de " economia de serviços" como o são a Maurício, Cabo-Verde ou Curaçao.
Mas estes países também são outras coisas feias no ordenamento financeiro internacional...
E além disso, nenhum dos exemplos acima possui extensão territorial, nº de habitantes, nem os recursos naturais estratégicos inexplorados que Moçambique tem.
Eles não têm outra alternativa, senão serem um ponto de passagem de "takers & makers".
Se o nosso Governo modelar o desenvolvimento do país com o horizonte em : paraísos fiscais e zonas francas, só poderá estar a delirar. Só poderá reflectir a visão urbana que os governantes têm do seu próprio país. Estará a explicação para que a depredação das florestas, mares, especulação de terras, etc, prossiga sem grandes motivos de preocupação?
"Para quêm preocuparmo-nos com isso, se a nossa vocação sempre foi a de "prestar serviços" aos outros? (...)Porque estamos mais interessados em conhecer os índices da Bolsa e outras coisas mais Wall Streetianas."
Só que o país é vasto e há ainda muito chão e muitas gentes ainda por descobrir. Mas só nos lembrarmos disso, quando os patrões adoecem subitamente no Dubai.
Os asiáticos especuladores de cachimbos que se preocupem. Para nós outros, é xarope.
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