Outros elos pessoais

17 outubro 2009

Negócios em Moçambique


Fazendo a habitual ronda pelo Africa Intelligence: grande destaque nos negócios para dois filhos de Samora Machel, Josina e Malanga, a conferir aqui.
Adenda às 20:23 : vamos a ver quando surge o primeiro trabalho em profundidade sobre como nasceu e se consolida a burguesia moçambicana, seus canais de acumulação, suas redes de aliança, seus clintelismos políticos, suas hierarquias, etc.
Adenda 2 às 21:0: há tempos o Africa Intelligence também se referiu a Olívia Machel, recorde aqui.

11 comentários:

  1. Quanto aos negocios em Mocambique e neste caso particular da familia Machel nao vejo mal nenhum nisso deste que essa acumulacao de riqueza seja lecita e baseada no esforco abnegado do cidadao seja ele quer for, no caso particular da familia Machel n me parece que que esta acumulacao de riqueza seja ilicita, talvez chama mais atencao por se tratar de membros da familia do antigo presidente m certamente que em mocambique muitos outros anonimos terao ou tem riqueza e investimento igual ou superior a dos macheles.

    Eu proprio possuo negocios em varias areas e posso garantir que nao os obtive via frelimo m sim com base em trabalho arduo e aturado ao longo destes anos e muitos outros o terao tb por essa via.

    E verdade que o facto de alguem estar no poder ou proximo dele podera obter algumas facilidades por exemplo nos creditos etc etc m isso n quer dizer que essa acumulacao seja por vias frauduletas salvo alguns casos m isso n é so em Mocambique que acontece, mesmo as nacoes m evoluidas n estao livres disso, veja se o caso Madoff nos EUA.

    a cumulacao de riqueza é uma das vias para o desenvolvimento de qualquer nacao e mocambique nao pode viver a margem disso.


    Tenho dito


    Xicoxa

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  2. A mamã Graça já desistiu de arranjar para o seu filhote o lugar de presidente do millenniumbim?

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  3. "Acumulacao de riqueza é uma das vias para o desenvolvimento de qualquer nacao e mocambique nao pode viver a margem disso" faltou acrescentar Sr Xicocha: "... sempre que seja feita dentro do marco da lei!".

    Essa nossa máxima de que sempre que há coisas más no nosso pais nos socorrermos dos outros paises, dizendo que "Eles tamb+em têm... " é proprio da nossa mente mesquinha e pouco exigente. Porque nao queremos ter o que eles têm de bom e dizermos também: "nós também temos?".

    Isso é que nos ajuda a justificar as nossas piores coisas. Afinal porque querer melhor, se "eles (os EUA, a França, etc, etc) também têm?".

    Um abraço

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  4. engraçado quando se trata de justificar aspectos negativos da família da Nomenclatura, é sempre bom comparar com OUTROS PAÍSES, mas quando se trata de fazer uma comparação em termos por exemplo da nossa Justiça com outros países,

    os que estão atentos dizem NÃO PODEMOS COMPARAR MOÇAMBIQUE COM OUTROS PAÍSES .PORQUE MOÇAMBIQUE É MOÇAMBIQUE OUTROS PAÍSES SÃO OUTROS PAÍSES, HAHAHH,

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  5. Seria muito interessante saber-se o espaço real, concreto, que cada família da nossa monarquia ocupa no País: por exemplo: quantos hectares tem a família Mondlane? A família Machel? A família Chissano? A família Guebuza?

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  6. Alguém poderá confirmar a existência de uma associação destinada a acomodar os filhos dos combatentes?

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  7. Uma filhota Mondlane tem um território enorme, espalhado por 3 províncias, sob pretexto dos bio-combustíveis...

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  8. Como diria o Zeca:

    "Eles comem tudo,
    eles comem tudo,
    eles comem tudo e não deixam nada..."

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  9. A dialéctica da Frelimo reside exclusivamente nas AK47, na ponta das lanças...

    PODER.

    O resto é conversa - será sempre frustrante encetar, manter diálogos com base na razão.

    O que está em jogo é apenas o PODER, e os meios para o conservar, aumentar

    que passam, passarão, apenas pelas AK47, sabres/lanças,

    sendo que TODO O RESTO é irrelevante, tal a impunidade

    que a posse do Estado, das armas, dão.

    Reconfortante.

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  10. Caro Professor, não poderia deixar de passar por aqui sem felicitar com todo o meu respeito, os comentários assertivos e inteligentes do senhor anónimo, se é que este foi sempre o mesmo!

    Aproveito para dizer aqui mais uma vez, que realmente é um disparate continuarem-nos a comparar ás “importadas” democracias, que chamemos sem medo a coisa pelo nome!

    Viva a monarquia(!), viva o rei!

    Nós vivemos ainda na época dos reis senhores! É tão simples… ao menos que a nossa monarquia acumule, mas o deixe ficar na sua terra, invista e crie empregos!

    Que façam desta nação um exemplo! Temos tudo para o ser.

    Mil vezes isso do que receber-mos prémios de melhores investidores fora do pais enquanto o povo tem fome, vergonha!!!

    Nunca vi uma nação tão rica sem vergonha de ser chamada pobre!

    Mas pronto, é tb um estratégia.

    Viva Moçambique!
    Viva o Rei!

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