Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 outubro 2009
Livro 2010 da UDS
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Bem haja professor nestas e noutras análises. É sempre uma mais valia para o país uma análise sociológica destes assuntos, que alguns sectores versus pessoas tem-no como tabu. A minha opinião é: há focos de xenofobia no país. Mas devemos a Frelimo, diga-se, o mitigar destes casos logo após á independência nacional. Claro que ainda existem casos camuflados. Quanto aos estrangeiros, o que eles pensam de nós, que somos um exemplo em matéria de cultura de paz, mas não deixam de chamar atenção para o factor corrupção.
ResponderEliminarUm abraço
Querido Professor,
ResponderEliminarPor vezes é difícil para um individuo sair da analise pessoal, mas ainda correndo o risco de cegar-me por meus próprios olhos, gostaria de partilhar a representação que interpreto, desde o mundo onde vivo -o Maputo cheio de estrangeiros.
Mais e mais escuto e sinto que os estrangeiros de todas as cores a viver em Maputo -não quero generalizar ao resto do pais- sentem que sao vitimas de xenofobia. Eu mesma sinto no dia a dia, no trabalho e nos meios de comunicação essa xenofobia praticamente explicita que diz que todos os estrangeiros devem algo a Moçambique (principalmente às suas elites), que nao sao nem devem ser iguais. Tais discursos em qualquer outro pais que conheça seriam motivo de vergonha e de choque.
O Maputo onde antes todos os que vinham se apaixonavam, começa - infelizmente- a ser conhecida como uma cidade xenófoba, de onde muitos querem fugir.
Que pena...eu que pensava que ia gostar tanto de Moçambique, tive que separar a elite do povo, Maputo do resto do pais, para não ficar com o sabor amargo de desamor.
Professor, o seu blog, muito me ajudou nesse de voltar a amar Moçambique.
Um forte abraço
Ana