1. Representar o mundo, concebê-lo, tanto pode ajudar a compreender as relações de poder como a encobri-las.
2. Se tu já lá estás, no poder, dirás que não o representas, que não o inventas, dirás que és naturalmente o poder. Os concorrentes, os adversários, obviamente que esses só podem ser ambiciosos, obviamente que esses apenas querem o poder. Tu não, tu nunca o quiseste, estás lá apenas por geração espontânea.
3. Tu nunca dirás que os teus interesses políticos são particulares: tu sempre dirás que os teus interesses particulares são absolutamente universais, que também são dos outros, que são completamente gerais.
4. Tu e os teus porta-vozes dirão, claro, com a maior firmeza, que os adversários políticos são sempre, por natureza, mal-intencionados, desorganizados, nada construtivos, sem cultura de Estado, oportunistas, marionetes de mãos externas.
Estou a espera. Com certeza que o Prof. Serra prosseguirá.
ResponderEliminarEu pelomenos já sabia que o poder político (os legítimos portadores e utilisadores de todo o tipo de meio de corsão) e o poder económico (os legítimos controladores e "únicos produtores" da riqueza nacional) está na mesma pessoas! hoje fiquei sabendo que o poder de ideias está alienada aos primeiros dois! como despertar o poder do povo? que por sinal devia ter apoio dos que deviam interpelar todos os poderes com devida imparcialidade. obrigado por fazer sua parte professor...
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