Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 setembro 2009
No "Magazine Independente"
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Conheci o Sr. Leopoldo da Costa no ISCTEM. Era até então um homem íntegro e incapaz de se deixar corromper, muito menos engolir sapos. A ética era um adjcetivo no seu seu comportamento. Era, em suma, um homem que eu achava mudar o destino da CNE, mas para o melhor. Enganei. A sua permanência na CNE, tal como tantos outros, só serviu para fazer currículo e mais nada. Que se lixe os partidos. Esquece-se Sr. Leopoldo que esses partidos são o povo. Estou muito triste com a atitude da CNE, onde por sinal mora muitos académicos, afinal vem provar que a nossa academia está em crise.
ResponderEliminarUm abraço
Envie o editorial em PDF formato A4 sera que satisfaço a sua preucupação
ResponderEliminarO Dr. leopoldo da Costa nao eh jurista. Os juristas por ele consultados colocaram-lhe uma casca de banana. Ele que passe a ter muito cuidado com eles. A CNE nao eh o Sr. Leopoldo da Costa. Espero que a CNE reconheca os seus erros e recue na sua decisao de excluir partidos com base em interpretacoes erradas da legislacao eleitoral.
ResponderEliminarConcordo contigo Nero. O prof. Dr. Leopoldo da Costa não é CNE. E devemos continuar a respeita-lo como sempre fizemos.
ResponderEliminarÉ verdade que ele confiou demais na sua equipa o que o levou a expor-se ao ridiculo. Mas, esse é o risco de ser lider distraido...
Eu continuo aguardando que a CNE apos, 're - analisar' toda a documentação dos partidos excluidos e incluidos (uma vez que segundo o Magazine, os 'grandes' também tiveram falhas), venha a publico corrigir-se... Ai sim... Vamos poder 'analisar' o caracter do prof. Leopoldo...
Caros
ResponderEliminarQue João Leopoldo da Costa não é jurista, mas dentista, concordo com Nero e Zenaida. Porém, ainda bem que ele seja um Doutor, isto é, intelectual o que lhe permite entender muito mais as coisas. Os tais juristas que ele consultou, foi ele quem os escolheu, suponho eu. Será que realmente ele não conhece juristas dignos da sua profissão? Será que o Sr. Leopoldo da Costa não assistiu aqueles juristas que fizeram envergonhar o Presidente Armando Guebuza com inconstitucionalidades? Será que pelo número de partidos excluídos não era motivo para um ponderado consultar juristas não vigaristas? Ele não se assustou e achou como algo normal?
Eu não sou jurista mas foi possível pressentir logo que a tal decisão não passava de golpe baixo e que o Egídio Vaz teve razão, ainda em 2007.
É pena que não podemos ter os nomes dos juristas a quem a CNE consultou, mas talvez passaram pela ecrã da TV a dizerem coisas como fazem certos jornalistas da praça; talvez depois do golpe baixo abandonaram o Dr. Leopoldo da Costa para chupar sozinho. Sim, ele não CNE, mas é o Presidente da CNE. Contudo, eu espero que corrija os erros e decida a trabalhar com imparcialidade ao interesse da nação moçambicana.
Reflectindo,
ResponderEliminarConcordo em 101% do que disseste. Não vamos agora fazer o jogo da avestruz. Este Sr., presidente da CNE, bem podia inverter o cenário se ele e a sua equipa quiser. Não precisa ser jurista nem dentista para compreeder que o MDM desde a sua génese é alvo de uma barragem inteira de artilharia vinda de todos os lados. A CNE, cujo presidente é o Sr. Leopoldo podia, pode e dever corrigir os erros e não precisa que o vizinho o faça. Os muitos juristas que a CNE têm, como tenho dito, servem para acomodar os interesses do Sistema. Não me posso calar perante uma asfixia democrática que a CNE pretende impor no país. A CNE foi sempre dirigo por intelectuais e académicos, mas o balanço final foram sempre catasfroficas. Não há imparcialidade total e não vamos esconder estes factos. O próprio CC já reagiu por inúmeras vezes irregularidades na CNE que teme em si impor. Corre o risco, o presidente da CNE, Sr. Leopoldo da Costa de se ridicularizar, pois quem avisa amigo é.
Um abraço
joão Leopoldo da Costa nasceu na Cidade de Maputo, em 1956, é Médico especialista em Saúde Pública, Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-facial. ate a 2 semanas exercia a função de Reitor do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), Docente no curso de Medicina Dentária, Médico no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Central de Maputo, Membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Entre 1981 e 1988 ocupou cargos de direcção no sector de saúde destacando-se: Director do Centro de Saúde de Marrupa, Director Distrital de Saúde de Govuro, Director do Hospital Provincial de Lichinga, Director da Saúde da Cidade de Maputo e Director Provincial e Médico Chefe da Província de Niassa. Entre 1997 e 2002 exerceu ainda funções de Presidente da Comissão Científica da Faculdade de Medicina.
ResponderEliminarA 6 anos que tenho tido relacionamento de caracter professional com medicos e em funcao disso sinto que é a classe intelectual pouco dada no que nao tem haver com a sua actividade diaria ,pouco vai a busca de informacoes do mundo que lhe rodeia em suma sao pessoas muito fechadas .muitas vezes em execicio de outras actividades ja trazem consigo algum complexo de superioridade , sempre fechado ao dialogo,quase que ao jeito de Dr Ivo Garrido.isto pode de alguma forma ainda que involuntario influenciar na forma como ele tem tratado alguns assuntos com seus colegas directos de trabalho.
mas tambem é preciso lembrar que um dos 3 membros da comissao é formado em direito,António Salomão Chipanga nasceu na cidade de Maputo em 1959. Obteve o grau de Mestrado em Ciências Jurídicas pela Universidade Eduardo Mondlane em 2005. Exerce as funções de Advogado, Docente Universitário na Universidade Eduardo Mondlane, onde exercer ainda a função de Director Adjunto para a Docência da Faculdade de Direito e no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, a função de Docente. É Coordenador da Comissão de Assuntos Legais e Deontológicos da CNE, desde 2007. Dentre várias responsabilidades e cargos públicos ocupados destacam-se os seguintes: Inspector-Geral da Administração do Estado no Ministério da Administração Estatal (2001-2002), Inspector – Geral no Ministério de Educação (1995-1999), Director da Unidade de Planificação no Ministério da Justiça 1999-2001)
Pois é, em vez de se estar atento às verdadeiras razões do problema, discute-se o carácter de um funcionário público.
ResponderEliminarQue terá responsabilidades.
O bode expiatório.
E a raíz do problema - a Frelimo, o seu regime?
MARRABENTA.