Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 setembro 2009
(3) 14/09/09
12 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
vamos ver o nosso caso...
ResponderEliminarnecessidades sao basicas...
desempenho economico de 34 ANOS, nao nos tirou da POBREZA...
e acrescentou FOME e DOENCAS.
'E para MUDAR ?? ou para CONTINUAR ASSIM ???
POR UM MOCAMBIQUE PARA TODOS!
Heyden,
ResponderEliminarPara alem das variaveis 'necessidade proximal' que eh a imediata ou 'necessidade distal'que a prometida pelos candidatos, existe ainda um conjunto complexo de factores que estragarao qualquer tentativa de elaborar uma formula de previsao de resultados. Por exemplo:
- Medo de mudanca porque o future eh incerto. Alguem pode preferir continuar assim, do que navegar num mar sem conhecer o destino.
- Falta de lucidez. Para a maioria de populacao nao escolarizada que caracteriza nosso povo, qualquer serve. A escolha eh ao acaso, talvez caia para aquele que ja vi mais vezes ou que tenha cara mais simpatica.
Vamos então vestir a pele de um popular rural, no Moçambique profundo, rural, no "mato", por exemplo, lá em Baoaze, Muto, Cangane, etc,...(Zambézia);
ResponderEliminarDeixem o conforto do alcatrão!
Conseguem?
Aí, sim.
Professor:
ResponderEliminarDomingo, cerca das 12 horas,no cruzamento para o chamado bar dos pescadores, perto da gasolineira, o entre Coconuts e Game, um dos paineis publiciários, por sinal de uma empresa que não fixei o nome, tinha ao centro material da FRELIMO e da Renanmo. A cor é na maioria verde e virado para o mar.
Mais: um amigo em viagenm entre Chimoio e Tete, ontem de manhã, num machibombo registou uma conversa interessante: agora vão ser roubados muitos carros. Basta colocar cartazes da Frelimo e Guebuza que a Policia não vai incomodar. Parece anedota, mas se calhar tem um fundo de aproveitamento pelos amigos do alheio....
Alo Dr Serra ! se nao sair do seu campo de acao sugiro uma entrevista ao Dr Maximo Dias.E que todos academicos das ciencias juridicas tem estado a aparecer falando politicamente , deixando de alguma forma a sua funcao banalizada .as mamanas dos mercados precisam tambem de saber melhor o que diz a tal lei 7/2007 e 8/2007 .posicao academica esperava de carlos Jeque ,mas no lugar disso apenas insistiu em chamar nomes de tipo aventureiros, etc .
ResponderEliminarsera que é possivel excluir a Renamo por desorganizacao sabendo que este mesmo partido é apoiado por acima de 40% de Mocambicanos?provavelmente a acontecer isso dariamos um passo no sentido a organizacao ,mas o mesmo nao diria quanto a consolidacao da nossa democracia que depende em grande medida da sua maior abrangencia
Alo acabo de encontrar documento muito importante para analise dos prazos.
ResponderEliminarDistribuição dos tempos de antena na rádio e televisão públicas (artigo 29 e alínea r) do n.º 1 do
art. 7 da Lei n.º 8/2007, de 26 de Fevereiro e artigo 35 da Lei n.º 10/2007, de 5 de Junho).
09.09.2009 -25.10.2009.
a CNE atencipou 3 tres dias salvo mau entendimento veja todo programa em
http://www.integridadepublica.org.mz/pub2008/ndoc2008/171_calendario%20eleitoral.pdf
em resposta e medido de um dos nossos comentaristas do sexta passada ,ai estao as leis na integra
ResponderEliminarLei n° 7/2007 de 26 de Fevereiro
http://www.cconstitucional.org.mz/UserFiles/File/leieleitoral.pdf
Lei n.º 8/2007 de 26 de Fevereiro
http://www.cconstitucional.org.mz/UserFiles/File/leicne.pdf
Que pena do MDM, nenhuma lei consegue proteger este partido. Continua a ser vitima de um sistema titanico, cujo objectivo é acabar com o MDM. O povo é quem mais ordena, será difícil para não dizer impossível.
ResponderEliminarUm abraço
Campanha eleitoral na Swazilândia
ResponderEliminarRepresentação diplomática do Estado moçambicano usada para comícios do Partido Frelimo
Namaacha (Canalmoz) – A campanha para as eleições gerais de 28 de Outubro próximo arrancou ontem em todo o espaço nacional e nos círculos eleitorais de África e Europa e Resto do Mundo. No país vizinho da Swazilândia as instalações do Alto Comissariado da República de Moçambique em Mbabane foram usadas para promoção dos candidatos do Partido Frelimo.
Em violação da Lei Eleitoral que proíbe o uso de instituições públicas para actividades partidárias e eleitorais nomeadamente, a representação diplomática do nosso país no Reino da Swazilândia juntou-se à campanha de caça ao voto do partido de Armando Guebuza, ora publicando anúncios nos órgãos de comunicação social swazis em nome do Partido Frelimo, ora cedendo as instalações consulares para a realização de comício eleitoral que ontem teve lugar naquelas instalações.
Exemplares recentes dos jornais diários «Swazi Observer» e «Times of Swaziland», que regularmente chegam à vila fronteiriça da Namaacha, contêm publicidade paga pelo Alto Comissariado moçambicano no país vizinho, avisando a comunidade moçambicana residente no Reino da Swazilândia de que uma brigada central do Partido Frelimo iria proceder ao lançamento da sua campanha eleitoral nas instalações do sector consular da referida missão diplomática em Mbabane. Redigidos em língua portuguesa, os dispendiosos anúncios encomendados pelo Alto Comissariado da República de Moçambique convocam todos os eleitores recenseados, membros do partido Frelimo, no poder, e demais simpatizantes a participarem no encontro que teve lugar ontem em Mbabane, nas instalações da nossa embaixada.
O facto de uma instituição do Estado moçambicano, mormente o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, estar a ser usada para fins partidários, em benefício do partido Frelimo presidido pelo actual chefe de Estado, vem somar-se a outros incidentes registados um pouco por todo o país em que organismos e funcionários do Estado se confundem com uma formação política que teima em comportar-se como se o país ainda estivesse subordinado aos ditames de um partido que em tempos se autoproclamou “força dirigente do Estado e da sociedade”, recorrendo para esse fim ao erário público para financiar as suas actividades e as de todo um gigantesco aparelho partidário.
(Redacção)
Caro Carlos, como não estou encontrando seu email, vou deixar aqui o convite para você assistir ao documentário "E a luta ainda continua", sobre as eleições gerais moçambicanas 2004, que será exibido pela primeira vez em Moçambique nesta semana, durante o Dockanema.
ResponderEliminarMais informações estão disponíveis em http://minhavidanaafrica.blogspot.com/2009/09/documentario-exibido-no-dockanematraz.html
Espero que você possa comparecer.
Um abraço,
Mirella
É de pequenas coisas que fazem grandes movimentos. A situação descrita pelo anónimo só mudará se cada um de nós fizer algo. A oprtunidade é essa, façamo-nos em massa as urnas a 28 de Outubro, e tomemos decisões inteligentes para o futuro de Moçambique. É a nossa vida e a de nossos filhos que está em causa. POR UM MOÇAMBIQUE PARA TODOS.
ResponderEliminarPenso que a atitude das autoridades está a insentivar a reação dos membros do MDM e de outros partidos: Elas simplesmente mantêm-se indiferentes as agressões sofridas pelos membros do MDM e outros pequeneos partidos. Por mais pacientes que sejam as pessoas, é dificil verem-se agredidas e humilhadas, sem proteção. Qualquer um nessas condições teria respondido com violência, mesmo sabendo que não é a maneira mais correcta de resolver as coisas.Todos sabemos que não é característico dos membros do MDM responder com violencia a actos violentos mas suponho que já estejam cansados de ficar a espera que quem é de direito resolva mas, nada se faz.
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