Actualização do (1) - 13/09/09:
Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique (3), 13 de Setembro de 2009, editores Joseph Hanlon e Adriano Nuvunga, consultável aqui. A imagem contém uma fotografia feita através do meu celular de parte do documento citado. Clique com o lado esquerdo do rato sobre ela para a ampliar. Adenda 1 às 16:52: de um leitor, via email: "No distrito de Guruè a Frelimo já lançou a campanha eleitoral duma forma pacífica e ordeira (até às 13:30 hrs) numa caravana de motos e carros nas vias públicas da vila. Neste momento está a decorrer o comício popular. Por acaso vi uma viatura da Renamo com uma bandeira a passar na via principal da cidade de Guruè. Não há sinais do MDM e outros partidos."
Adenda 2 às 18:30: nenhum dos fenómenos acima reportado (boletim editado por Hanlon e Nuvunga ) foi referido pela Rádio Moçambique no seu despacho sobre a campanha eleitoral do noticiário das 18 horas. Em relação a Chócuè, o locutor apenas disse que a Frelimo começou a movimentar-se à meia-noite.
Adenda 2 às 18:47: um livrinho para estudo da teatralização do poder de Marc Abélès, Le spectacle du pouvoir. Paris: l'Herne, 2007.
Adenda 3 às 18:57: recebido do CIP (clique na imagem abaixo com o lado esquerdo do rato para a ampliar): Adenda 4 às 19:11: do CIP: Adenda 5 às 19:21: de um leitor, com um segundo texto: "continuando, no Gurúè o MDM estava concentrado na sua sede (na casa do delegado) com um número razoável de membros com a bandeira grande e bem visível. Vi alguns matérias de propaganda (panfletos) com algumas pessoas a exibir nas camisas. A TVM fazer uma reportagem na sede do PDD e havia uma meia dúzia de pessoas. Na sede da Renamo não havia movimento visível, apenas uma viatura com bandeira estacionada. Não se fez presente na via publica e não vi ainda o material de propaganda." (Kwadoka Carlitos)
Adenda 6 às 19:55: os discursos dos candidatos parecem todos iguais. Por exemplo, Armindo Milaco, da Renamo, falando não me ocorre onde, afirmou que é com a Renamo que a pobreza absoluta vai acabar em Moçambique (Rádio Moçambique, 19:57). Faz seu o que é da Frelimo.
Adenda 7 às 20:02: espero que haja pesquisadores estudando os comícios, a gestão corporal, a oratória, o conteúdo dos discursos, a cenografia, etc. Pena eu não poder fazer isso.
Adenda 8 às 20:20: alguém acabou de me informar que a sede do MDM em Chócuè está cercada por manifestantes da Frelimo. Aguardo confirmação.
Adenda 9 às 21:09: a Rádio Moçambique finalmente referiu-se à sede do MDM no Chócuè, tendo um jornalista afirmado que não tinha conseguido que a polícia local falasse sobre o acontecimento (20:58).
Vamos lá por partes, então em que lado estão os violentos da história?
ResponderEliminarDo lado da oposicao meu bom BMatsombe. Por isso a policia nao vai agir nem tem conhecimento de nada.
ResponderEliminarlucas
Entendo que não há violência em si, uma substância como que habitual em nós do tipo sangue, vísceras, etc. O que há é uma violência socialmente provocada e, neste caso, ela terá de ser analisada, teremos de pesquisar a sua "etiologia". Procure ler, por exemplo, "Logiques de l'exclusion" de Norbert Elias (a luta entre os estabelecidos e os recém-chegados, a produção de estereótipos, etc.) e "La violence" de Michel Wieviorka.
ResponderEliminarnatureza...
ResponderEliminarnatureza violenta 'e isso...
talvez agora venha macuacua....
'e capaz de fazer desaparer os carros, matriculas, membros da frelimo...do Chocue... como fez desaparecer corrupcao...dos servicos publicos.
Présentation de l'éditeur
ResponderEliminar" C'est principalement par la télévision que les gens participent à l'histoire en train de se faire. [...] De plus en plus, les élections ressemblent à des feuilletons où doivent s'affronter moins des idées que des personnalités " et où le public intervient directement dans l'arène médiatique. Avec rigueur et acuité l'anthropologue Marc Abélès décrypte les rituels de la théâtralisation du politique, " triture la question du lieu du politique, traquant cet entre-soi du politique ", cette recherche en entraîne une autre. Il montre comment aujourd'hui " la globalisation pose la question du déplacement du politique, avec l'apparition de nouveaux lieux de pouvoir ", et présente un ensemble d'analyses sur " l'émergence du global-politique et la montée en puissance de la question de la survie ". A toutes ces interrogations, qui sont aussi les nôtres, il offre quelques pistes de réflexion des plus captivantes. "
copiécolé de tsAmb
E não havendo violência em si, os terroristas são muito piores que os bandos armados...
ResponderEliminarkem me manda nao saber FRANCES
ResponderEliminarTsAmb: pode traduzir o que enviou?
ResponderEliminarProf Serra, uma das regras deste blog não era: escrever em português? Assim não vale...
ResponderEliminarSim. Se TsAmb não traduzir, traduzo eu.
ResponderEliminargraças as novas tecnologias,traduzi o Frances, com o windows live é bem pratico+k alguns tradutores para portugues, a STV amostrou a sede do MDM no Municipio de Chokwé,Gaza, vandalizada,e entrevistou um dos feridos pelos vandalos, k confirmou o sucedido, tinha um penço numa parte do rosto e com enxasso.
ResponderEliminarAgora pergunto kem é o boateiro? o jornalista da RM ou os jornalista do Jornal o País?
Claro k é o jornalista da RM, batoteiro,boateiro, por um jornalismo, limpo,transparente e livre,sera k é isso mesmo ou xtou a fazer confusao,hahahha
Com todo o prazer, aqui vai espontânea tradução só para ter uma ideia outros podem corrigir e precisar, kanimambo
ResponderEliminarÉ a cerca da obra de Marc Abélès « o espectáculo do pode »
Apresentação do editor
"é principalmente pela televisão que a gente participa na história em movimento (acontecendo). [...] Cada vez mais, as eleições parecem-se com telenovelas onde devem enfrentar-se menos ideias que personalidades " e onde o publico intervêm directamente na arena mediática. Com rigor e acuidade o antropólogo Marc Abélès decifra os rituais da teatralização do político, " tritura a questão do espaço do político, atracando este entre-si do político ", esta pesquisa traz uma outra. Mostra como hoje " a globalização põe a questão do deslocamento do político, com a aparição de novos espaços de poder ", e apresenta um conjunto de análises sobre " a emergência do global-politico e a subida em potência da questão da sobrevivência ". A todas estas interrogações, que são também as nossas, ele oferece algumas pistas de reflexão das mais cativantes.
tsAmb
Óptimo!
ResponderEliminarCaros, a pergunta do BMatsombe é interessante e Lucas ironizou-a bem. A Polícia da República de Mocambique afirmou como tem afirmado que seguiria a tolerância zero à violência eleitoral, mas como ainda não houve "violência" ela está calma e muito calma. Quando houver violência a PRM aplicará a LEI. Quer dizer, aí daquele que tentar defender-se dos ataques da Frelimo e agora FRENAMO será preso e julgado e se possível executado por asfixia. É o que tem acontecido e no nosso Mocambique.
ResponderEliminarAguardemos, havemos de ler na blogsfera sobre o LEGALISMO.