Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 agosto 2009
Russo-guinense concorre à presidência da Câmara numa localidade da Rússia
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Isto mostra de quão incompreensível e remota é a manifestacão racial contra Sidat.
ResponderEliminarUm verdadeiro teste a democracia Russa, espero que os Russos votem o programa mais credivel e que controlem o cumprimento das promessas do vencedor independentemente da sua cor e origem.
ResponderEliminarSem dúvida, um exemplo de democracia a seguir. Mesmo sem conhecer as pressimas das leis russas vai aqui uma palavra de força e sucessos ao Joaquim Crima.
ResponderEliminarUm abraço
O contrário seria impensável na Guiné ou em Moçambique. Para que se reflita no significado de "globalização" sem se restringir ao sentido económico.
ResponderEliminarOu uma lição de cidadania.
Qualquer que seja o resultado já ganhou.
Globalização, meus caros, é assim!!!
ResponderEliminarNão deixa de ser guineense, mas como cidadão negro-russo (impensável há poucos anos)irá defender os interesses dos vizinhos do quotidiano, do partner nos transportes público, do adepto que lhe acotovela nos campos de futebol, isto é ----anónimos da sua área de interesses pessoais, mas lutando nos mesmos objectivos do dia-dia!!!
agora, verdade seja dita , se a TV o chama Tavarish OBAMA de VOLVOquÊÊE, também na história recente tivemos um OBAMA DO CHIVEVE, que ficará registado como sendo o 1º cidadão africano independente a conquistar
por via de votos, a liderança numa cidade de 300 000 habitantes!!
Engº Daviz Simango!!!
Espero também que ambos civis , sem CV militar, ou qualquer distintivo, chegue na via de votos a Leadership!!
Porque o contrario seria impensavel em Mocambique? Este paiis ja teve. Um candidato nao negro para edil da sua capital. Mocambique ja teve um CM cuja maioria nao era de negros.
ResponderEliminarO Conselho de Ministros saído da Ofensiva Política dos anos 80 era predominantemente branco. E não creio que tenham havido motins de reivindicação. No geral, este país convive bem com a diversidade tanto etnica, tanto racial, como religiosa. Não conheço nenhum país que nos possa dar lições nessa matéria.
ResponderEliminarAliás, penso que é uma piada quando alguém sugere que nos deveríamos inspirar na Rússia, só porque um africano é candidato numa remota vilazinha.
Os Velosos não são exemplos? Os Ganheaux não são exemplos? Os Presidentes dos municípios de Vilanculos, Montepuez, Quelimane... não são exemplos? O Sidat da FMF não é exemplo.
Em Moçambique, brancos e não negros conseguem ser eleitos em processos políticos e sociaias sem nenhum problema. Aqui não falamos de candidatos! Falamos de eleitos.
Tenhamos mais orgulho no que conseguimos, sem ter que ver a Rússia como um exemplo.