Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
24 agosto 2009
Chipande
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O porta voz da Frelimo disse, no opinião pública de hoje, que este pronunciamento é individual e que a Frelimo distancia-se dele
ResponderEliminarOs que libertaram a patria fizeram no por altruísmo, pelo menos é assim que gostariamos que tivesse sido.Custa nos a crer que interesses obscuros estivessem por trás dos milhares que se entregaram pela causa da independencia. Acredito que uma minoria que hoje se está revelando tivesse outras ideias mais ousadas. O pronunciamento do General foi infeliz mas o jornal " o publico " acrescenta ditos que não foram pronunciados pelo General.Na verdade estão a exagerar e a colocar palavras não ditas. Além da péssima dicção, erros ortográficos etc. esta publicação ainda acrescenta "ditos não ditos". Sem polémica, melhorem os vossos textos e talvez ganhem mais alguns leitores.
ResponderEliminarCaro anónimo,
ResponderEliminarInfeliz foi esta sua intervenção. Pelos vistos o alcançe destes pronunciamentos não lhe parecem causar preocupação alguma. Aqui não está em causa os erros ortográficos do Jornal O País, afinal quem não erra? Mas sim as incongruências das suas palavras vs a causa da luta armada. Quando adolescente retive uma frase de Samora Machel que dizia mais ou menos o seguinte: os soldados não podem, não devem, por normas do "Sistema" usar a farda para satisfazerem os seus apetites individuais. Não sendo pecado capital, era punível exemplarmente quem ousasse infringir esta lei. E agora? É o contrário, quem não o pratica é tido como elemento fora do comum, o próprio "Sistema" exclui-o. Há casos. Peço que reveja a História e esqueça os detalhes, porque é nos detalhes onde o diabo mora. Ou seja, para ser mais conciso, esqueças os erros do Jornal o País, e veja as coisas doutra maneira.
Um abraço
Quando criança bastava o olhar do meu pai para encolher e de forma submissa cumprir o que ele queria.
ResponderEliminarHoje tenho por vezes dificuldades em argumentar perante o meu filho. Não é que o miúdo por a+b desmonta todo o meu posicionamento.....então levanto a voz, berro, ameaço, por aí. O General Chipande sente-se encurralado qundo que lhe colocam as suas fragilidades que todos afinal as têm no decorrer da vida. Quem questiona são "miúdos" como diz o senhor Dlakama. Na altura a gente dizia sim, sim e defendiamos como estando tudo certo. Hoje os nossos filhos têm a coragem de perguntar quando é que morremos para ficarem com os bens. Na altura quem discordasse mesmo com o silencio era julgado e não havia nada para ninguèm. Hoje os nossos mais velhos, alguns, ficam arrasca perante questões tão evidentes e não têm jogo de cintura para saír da enrrascada.Resultado é este. Recordo-mo de uma entrevista dada por uma das filhas de Samora Machel a Ornila que dizia mais ou menos assim: o meu pai dizia que a principal preocupação era o futuro do seu povo sem ele vivo. Os tempos mudam, como mudam as vontades.
acho que ja e tempo de uma verdadeira reconciliacao, ora vejamos, os pronunciamentos do general, criam repulsa, a nos outros que nascemos e crescemos na frelimo. pois ao que tudo indica, a frelima de que se refere o general e somente constituida por aqueles que ocuparam ou ocupam cargos de chefia desde a morte do presidente samora.
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