Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 agosto 2009
Alegria para uns, sofrimento para outros
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Nestes casos e não precisa ser em países desenvolvidos, mas sim um governo com atitude e responsabilidades perante ao seu povo deve, quanto a mim, subsediar àquela gente afectada pela construção da ponte, este um bem comum para todos os moçambicanos e para o país em geral. Os 7 milhões era uma resposta aquele pessoal.
ResponderEliminarSerei mais uma vez, na circunstância em que a situação se apresenta, obrigado à recorrer ao pensamento de António Guterres, que frisa " Temos - Governo - de apoiar quem produz e quem trabalha. As políticas económicas não podem ser uma simples lógica financeira. É preciso pôr o dinheiro a trabalhar. No investimento produtivo, na criação de postos de trabalho, nas novas tecnologias, na qualificação das pessoas, e não apenas nas infra-estruturas tradicionais".
Caso contário, se o Governo não olhar para aquela gente, empreendedora, diga-se, embora com algumas excepções, vamos ter nas prateleiras da vida em Moçambique o aumento de prostitutas, desempregados, vadios, enfim, o crime vai aumentar em flecha.
Um abraço
Realmente Viriato
ResponderEliminarOlha qualquer projecto de desenvolvimento deve ser acompanhado de uma analise de impacto de uma determinada intevencao/
As analises de impactos actuais devem ser diferentes das que se faziam ha anos?
Hoje deveremos perguntar em primeiro lugar? Quais os impactos no geral e so depois poderemos saber. Que impactos estao realmente associados a ponte. Muitos podem questionar como fazer isso se a ponte foi recentemente inaugurada?
Para responder a estes devemos avancar com prognosticos de impacto (elaborarmos hipoteses de impactos)a longo, a curto e a medio prazo.
Asim nao perderemos de vista a zona de atribuicao (impactos que tem a ver com a intervencao) e as lacunas de atribuicao (impactos que nao tem aver com a nossa intervencao). tambem nao perderemos de vista os impactos directos e indirectos e ainda negativos e positivos, so assim poderiamos ter ideias de como nao matar a fonte de vida das pessoas, pois a travessia nao ajudara em nada para aqueles que fazima matabichos nas barracas
viva a ponte
abracos
Rildo Rafael
Caro Rafel,
ResponderEliminarAprendi sempre de miúdo que com a fome não se brinca, a fome não se adia. Estamos a falar de uma ou mais centenas de pessoas que terão os "negócios" fechados! Para aqueles empreendedores da boa causa, o Estado, digo, o Governo deve subsediá-los dentro dos 7 milhões de meticais. O impacto, etc, que seja feito enquanto aquela gente tem como assegurar os seus negócios. Não tenhámos dúvidas, vai haver ai grandes prejuízos. É uma questão de ver até que ponto a dor corresponde a plenitude da doença.
Um abraço