Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
10 julho 2009
Sapatando e calçando Maputo
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A questão dos vendedores ambulantes é um problema(?) já antigo. Será mesmo que o Estado é tão impotente ao ponto de não conseguir resolvê-lo!? É sintomático de uma certa apatia por parte de quem devia envontrar uma solução para este problema. O que estará a custar ao município? Porque não procurar a experiência dos países vizinhos quanto à questão? É o deixa-andar a fazer jus ao seu nome.
ResponderEliminarEnquanto não importunar a quem de direito pouco ou nada será feito para pôr cobro a esta situação. Cobro sim, mas desde que seja feita de uma forma organizada de modo a não colocar em causa a milhares de famílias que, directa ou indirectamente, dependem do trabalho daqueles nossos compatriotas. Um trabalho, diga-se, muito mais honesto que aqueles que furtam propriedades alheias. Que pena! Um assunto que se arrasca há anos e já tem barbas brancas.
ResponderEliminarUm abraço
Mais uma curiosidade da MACROECONOMIA.
ResponderEliminarSegundo a Srª Ministra do Trabalho, ontem entrevistada na STV:
Quem formalmente NÃO se encontra inscrito no Fundo de Desemprego, é considerado, nas Estatísticas Nacionais, como EMPREGADO,
> logo, vendedores ambulantes, prostitutas, pedintes de esquina, lavadores/guardadores de carro, devem considerar-se EMPREGADOS, desde que não inscritos no fundo de desemprego
Do ponto de vista MACRO, nos termos da Lei e Regulamentos em vigôr, é mesmo assim:
> Se ninguém se inscreve como desempregado (não importa as razões) e SE uma ou outra empresa vai registando novas admissões, é obvio que, NO PAPEL, o emprego cresce, mesmo que, na REALIDADE, apenas tenda a crescer o vazio em mais barrigas.
> Fiz à poucos dias um longo percurso a pé pela 24 de Julho: os passeios viraram expositores; as árvores Urinóis.
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Doença crónica, caro Viriato: com este ou aquele tratamento administrativo /cosmético, melhora-se temporariamente o aspecto, mas a CAUSA continua:
ResponderEliminari) a economia não gera emprego;
ii) o apelo ao consumismo é cada vez mais agressivo na comunicação social.
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