Outros elos pessoais

24 junho 2009

Sem comentários

No "Magazine Independente" desta semana, p. 5.

9 comentários:

  1. 'e bem possivel que simbindi e os seus tenham visto a cor dos tais 7 milhoes da "pobreza".

    ai fica de facto dificil de contestar... simbindi pode bem ter sido um dos beneficiarios do fundo.

    afinal, os 7 milhoes estao a ir para "pobres familiares e amigos".

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  2. De facto nada melhor... do que não dizer nada!

    Não é bem verdade que a amizade é o melhor de todos os sentimentos? Que dizer desta estranha e repentina amizade política?

    Tudo está bem quando acaba bem, certo? Grrrrrrrrrr

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  3. Inútil é tentar encontrar uma lógica no pensamento do Sr. Mabote, como político que é, a sua política é de si sem lógica! Não sei como é que um político desses pode dizer tanto disparate à luz do dia, e perante o sofrimento de muitos moçambicanos mercê de algumas políticas evasivas do Governo! Bem, pode ser que, efectivamente, a cor dos vulgos 7 milhões esteja a dar um empurrão na sua vida, matando assim os problemas estomacal que sempre demonstrou ter!

    Um abraço

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  4. é o cúmulo! Coisa jamais vista ! Porque estes senhores, sybindi e Mabotes não se filiam aao partido do Chefe que bajulam? Um partido surge para lutar pelo poder o que pressupôe politicas diferentes da do partido que governa. Estão todos comprados. Depois de 2010 adeus a Democracia em Moçambique.´São este os Partidos que a Frelimo quer. subservientes e sem expressão . No Parlamento põe toda a sua arrogancia no ar, regeitam tudo que venha da oposição , não olham se a proposta de facto tem mérito e benefecia o pais. Regeitam e prontos! O Pais é nosso ! Custava muito corregir pontualmente e lei eleitoral nos pontos em que o C. Constitucional aconselhou? Custava muito concordarem com a Lei de proteção do bem público? Não se esqueçam de que amanha os termos se poderão inverter e as leis que hoje vos "protegem" amanha poderão servir de vosso cadafalso.A Renamo vai mal, todos o sabemos , mas nem por isso devem por no lixo tudo que venha da parte deles. Somos todos Moçambicanos.

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  5.  Ora vamos lá acabar com esta tendência para a UNANIMIDADE, particularmente quando toca a “bater” nos nossos políticos.

     Vejamos o que se passa noutras paragens, Parlamento Europeu, concretamente:

    Durão Barroso, recandidatou-se recentemente com o apoio unânime de toda a sua “Família Política” que detêm uma maioria confortável no Parlamento.

    Provavelmente, em consequência do bom trabalho de Barroso (considerando a difícil conjuntura) alguns deputados/Governos da oposição “Família Socialista” acabaram por apoiar também Durão Barroso (Portugal, Espanha, Grã-Bretanha …).

     Aliás, NÃO HOUVE SEQUER CANDIDATO DA OPOSIÇÂO!

    Será que a oposição no Parlamento Europeu é composta por uma cambada de analfabetos políticos, sem estratégia ?

     Pois bem, Mabote e Sibindy, reconhecem que Guebuza não fez tudo o que devia, nem mesmo tudo o que podia (nunca ninguém fará!), MAS, na conjuntura em que vivemos, há obra feita. Por muito que os adeptos do “bota-abaixismo” apregoem o contrário.

     Mabote e Sibindy, com coerência e responsabilidade, entenderam, como entenderam os partidos da oposição no Parlamento Europeu, ser um desperdício de recursos “o brincar a candidatos”.

    Estão no direito de o fazer! Quem não pensa assim, recolha as 10 mil assinaturas e apresente candidatura: Avance!

     MAS, Guebuza não é só reconhecido pelos seus adversários políticos internos; é-o também pela comunidade internacional (tem prestigiado o País e conseguido importantes apoios mercê da sua capacidade de diálogo com a comunidade internacional).

    Recentemente (Notícias de hoje, 1ª pag.), no Fórum Internacional “Crans Montana”, a decorrer na Bélgica, foi atribuído a Guebuza um prémio, cito: “ …pelo mérito e reconhecimento como um dos autores mundiais modernos da paz, liberdade e democracia”.

     Independentemente das cores políticas: orgulha-nos ou não este reconhecimento?

    > E vem algum mal ao mundo pelo facto de Mabote e Sibindy entenderem que, na conjuntura actual, Guebuza é o cidadão mais preparado e que melhor poderá servir o país?
    __

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  6. Primeiro, manifesto a minha lamentação por a nossa lei não puder controlar se os inscritos são partidos ou não. Se é que alguma vez foram se continuam a sê-lo ou não. Isto seria possível se houvesse controle quanto ao número de membros ou simpatizantes. Tenho receios que alguns partidos tenham apenas presidentes e seus membros serem os da família desse presidente.

    Segundo, concordo com todos os primeiros quatro comentários, embora queira realçar ao que o quarto contribuente escreveu. Apesar de tantos problemas, a Renamo vale 100 % que partidos destes senhores Sibindy, Mabote entre outros. Apesar de tantos problemas e que são da responsabilidade do seu líder, S. Excia Sr. Dhlakama e um grupinho à sua volta, a Renamo é ainda um dos principais parceiros do processo democrático em Moçambique. Na Renamo, para além dos que põem o barco a afundar, há lá ainda quem está acreditando-na em meio para contribuir no processo do desenvovimento da democracia pluralista/multipartidária em Moçambique. Tem havido prova disso em muitos espaços: na Assembleia da República, nas autarquias, etc.

    Sendo assim, julgo ARREPIANTE (desculpem-me pela expressão) a maneira como a Frelimo (quero crer que sejam apenas alguns indivíduos, mas dos mais influentes) DESPREZA tudo aquilo que é proposta vinda da Renamo. É preciso ser da laia desses indívíduos que precisam de ser estudados e denunciados pelo seu comportamento anti-democrático, para engolir sapos quando rejeitam na sua totalidade a proposta do projecto da lei contra o abuso da coisa pública. É preciso ser da laia deles para engolir sapos quando tocam alaridos em apoio às mentiras que a pobreza reduziu e cereis se produziram ao mesmo tempo que lemos que quase meio milhão de concidadãos nossos em Nampula, Zambézia, Tete, Gaza e mesmo em Maputo sofrem de fome e mais de cem pessoas já morreram e que a fome está a espreitar Inhambane. É preciso nascer e crescer de maneira especial para não ter sentimento pelo sofrimento do próximo, para não ter amor ao próximo e linchá-lo da maneira que pode. Mas é o tipo de deputados que temos que até proibem os outros de falarem sobre problemas de água ou comida já que eles tomaram um bom banho e um rico pequeno almoço antes de irem à Assembleia da República. E está isto num vídeo do STV. Afinal, o nosso deputado é para falar do seu bem estar ou o da maioria dos moçambicanos?

    Caro anónimo, não podia corrigir a lei eleitoral em nada para se garantir o uso de tinta indelével e introdução de votos a mais no dia 28 de Outubro. E veja os Sibindis, Mabotes nunca se preocupam nessas coisas. Como disse o Viriato, como é possível que um indivíduo que pretende ser líder de um partido trabalhista faça tais pronunciamentos? Não terá ele escutado as queixas feitas em todos o país aquando da propalada governação aberta? Não está ele preocupado?

    É verdade, ainda não consegui saber o que lhes impede em serem 100 % membros do partidão ao invés de atrapalharem o eleitorado.

    Para mim é mais arrepiante o que a Frelimo fez ontem: recusar a aprovar ou melhorar a proposta do projecto de lei contra o abuso do bem público que os deputados que não se fizeram presente na sala de sessões. Os últimos, com certeza, procuraram da maneira deles em escutar o discurso de Guebuza. É verdade, cedo ou tarde os termos inverter-se-á e isso já assistímos nos níveis autárquicos, lá assistímos o comportamento dos camaradas.

    Para mim, Armando Guebuza e sua esposa governam Mocambique como se fosse uma monarquia do século (...), pois nas actuais o chefe do governo é o primeiro-ministro saido dos partidos mais votados. Bom, não falo aqui da Suazilândia.

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  7. Caro o quinto comentador (anónimo): Num país que se pretende multipartidarista será que realmente Guebuza é um bom governante? É esta altura de termos governantes excludentes? Sibindy e Mabote terão sofrido como Pilale, Mussá, Namburete, etc? Ou eles tiveram um tratamento especial?

    Se chegou o fim do multipartidarismo ou este não interessa, porquê falarmos dele e irmos às eleicões de 28 de Outubro? Porquê Sibindy e Mabote fingem ser da oposicão num sistema onde ser da oposicão é penalisante?

    A essa comunidade internacional devia-se estudar para se entender. Quem conhece aqui a esposa de Barroso, a rainha da Belgica, Dinamarca, Suécia ou as esposas dos primeiros-ministros destes países?

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  8. Caro Reflectindo
     Sejamos realistas! Ou há o chamado “pacto de regime” em que os maiores partidos definem um conjunto de políticas, estruturantes para a vida do país e assumem colocá-las acima do interesse dos partidos, ou, pura e simplesmente, aplicam-se as regras da maioria simples ou qualificada, conforme os casos, para aprovação de propostas de Lei.

     A Frelimo tem toda a legitimidade para votar a favor ou contra seja que proposta for.

    Na AR vale o voto: não há coitadinhos, porque estão em minoria são “esmagados”

     Findo o mandato e chegados a novas eleições é tempo dos eleitores fazerem a sua avaliação e penalizarem ou não o desempenho dos Deputados.

     Mabote e Sibindy, têm todo o direito de mostrar preferência por Guebuza e não optar por andar a fazer uma campanha de apoio a um candidato que, à partida sabem sair derroptado: isso é masoquismo político!

     Política não é um jogo de futebol entre solteiros e casados, onde não importa ganhar, apenas conviver.

    > Quanto ao multipartidarismo, meu caro, ele existe, quem quiser constituir-se em Partido só tem que cumprir a Lei. Nesse campo temos democracia que chega!
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  9. Caro anónimo, obrigado e boas festas!

    1. Mabote e Sibindy, têm todo o direito de mostrar preferência por Guebuza e não optar por andar a fazer uma campanha de apoio a um candidato que, à partida sabem sair derrotado: isso é masoquismo político!

    A questão é esta: I) Porquê eles fingem que são líderes de partidos políticos e da oposicão se a escolha deles é a quem acham vencedor? Então se o vencedor desta vez não for Guebuza, bajularão ao vencedor? Se fossem presidentes ou secretários da OJM, ninguém se preocupariam pela sua escolha. II) Por que razão Sibindy se candidata agora à Presidência se ele se reconhece derrotado à partida? III) Sou da opinião que um político tem que ser batalhador e acreditar em que ele mesmo diz. Portanto, concluo que Mabote nada tem do PT nem Sibindy do PIMO.

    Meu caro, aqui está também o nosso direito de desmacarar este tipo de políticos. Não acha? Este tipo de político é um atraso na construcão da nossa democracia porque mais do que aviva-la só servem para atrapalhar o eleitorado. Aliás como o Elísio uma vez escreveu, a Frelimo não precisa de Sibindy ou Mabote, apenas não sei porquê não mandá-los passear.

    2. A Frelimo tem toda a legitimidade para votar a favor ou contra seja que proposta for.

    Sim, tal igual a Renamo ou outro partido tem a legimidade. Mas deixa de nos arrepiar qualquer postura que julguemos de constituir falta de respeito ao bem comum, bem público? Fazemos ou não bem ao advertirmos o eleitor que houve abuso de confianca? Eu, usando a minha cidadania estou assumindo o papel de informar que o facto da bancada da Frelimo abusar a sua maioria contra a proteccão do bem público é ofensa a esse público. Espero apenas que o meu caro me ache com esse direito.

    3. Política não é um jogo de futebol entre solteiros e casados, onde não importa ganhar, apenas conviver.

    Bom, desculpe-me, não conheco jogo de futebol algum (mesmo de simples recreacção) que interesse de cada equipe não seja ganhar. Mesmo em convívio entre amigos ou familiares o interesse de cada equipe é ganhar. Devido a esse interesse há árbitros e procuram-se os mais neutros e idóneos possívéis. Espero que concorde comigo. O que quero dizer é que nunca devemos pactuar com jogos sujos na política, mas procurarmos combatê-los. Quando sabemos que há risco de fraude devíam os parlamentares é evitá-lo.

    4. Na AR vale o voto: não há coitadinhos, porque estão em minoria são “esmagados”

    Não concordo muito consigo. Para mim, na nossa AR vota-se para humilhar os outros e exibir-se a hegemonia, salvo nas regalias. Entanto que cidadãos conscientes vamos admitir que alguém vote sem contar connosco? Por onde anda a cidadania?

    5. Findo o mandato e chegados a novas eleições é tempo dos eleitores fazerem a sua avaliação e penalizarem ou não o desempenho dos Deputados.

    Concordo 100 % consigo. Mas há que estudarmos se é que os nossos eleitores fazem avaliação e votam segundo essa avaliação ou outros elementos? O que podemos fazer para que o eleitorado faça avaliação? O processo é espontâneo? Nossos pontos de reflexão sobre eleiçoes em Mocambique.

    6. Quanto ao multipartidarismo, meu caro, ele existe, quem quiser constituir-se em Partido só tem que cumprir a Lei. Nesse campo temos democracia que chega!

    Estou MUITO preocupado com esta sua afirmação, sobretudo, depois de eu apresentar os elementos que constituem o entrave do multipartidarismo e que me pareçam rejeitados por si. Quero lhe entender melhor. Não gostaria de lhe interpretar mal, mas há muita penúmbra quanto ao seu conceito de multipartidarismo. Mas antes de eu interpretar a si, será que o meu caro não vê no Armando Guebuza quem cumpre os planos anunciados de Marcelino dos Santos e Mariano Matsinhe?

    Boas festas!

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