Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
01 maio 2009
Zimpeto: despedimentos e balas reais
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pais e Noticias, lamentavel.
ResponderEliminarOnde é a solidariedade dos sindicatos, estudantes e intelectuais? Os trabalhadores de Zimpeto defenderam de forma legítima seus direitos ao pagamento de salários prometidos e não pagados. A polícia ultrapassou as suas funções lançando tiros contra trabalhadores em um conflito de trabalho. Os cinzentos não responderam uma agressão mas tentavam prevenir que os trabalhadores se deslocam pacificamente pela próxima esquadra para explicar a razão do seu protesto. O que ainda acontece na imprensa, no "Notícias" e no "País", é a criminalização silenciosa destes trabalhadores. O comandante da polícia e os cinzentos que participaram deste vergonhoso acto devem ser presos e julgados. O Estado deve assumir a sua responsabilidade pelas vitimas, seus maridos ou filhos e deve pagar os gastos com os feridos até o seu total restabelecimento, bem como indemnizações as famílias que dependem do trabalho dos feridos. O governo pode recuperar seu dinheiro dos donos e gerentes da empresa chinesa, que não cumprem as suas obrigações com os trabalhadores.
ResponderEliminarAuto-estima, Soberania Nacional e bla' bla' (ao Sabado)!!
ResponderEliminarHa' dias foquei este facto de Mocambicanos serem tratados "como animal" nestas obras dos Chineses!!
De "cima", so' ouvimos que o Mocambicano deve ter auto-estima!! Auto-estima........e nao tenho duvidas que nos nossos "tribunais politicos", estes 120 compatriotas fazem parte do grupo dos "Sem-estima"!
Condenável sem duvida o baleamento dos inocentes cidadãos que protestavam por melhores condiçoes salariais e de trato.
ResponderEliminarAo que consta não seguiram os tramites legais por isso a greve foi considerada como fora da lei. A obra é do governo e penso que os trabalhadores, não so desta obra como todos devem ser pagos com um valor digno e tratados corectamente. Por outro lado é preciso considerar que uma parte dos trabalhadores Moçambicanos perderam o sentido de TRABALHO.Tornaram se indolentes e com um ritmo de trabalho que deixa muito a desejar. A produtividade de um trabalhador moçambicano é menos de metade de um operário chines. Não temos ritmo de trabalho, sentido de sacrficio e assim dificilmente sairemos do fosso da pobreza. Sem trabalho DE FACTO nunca sairemos do Terceiro mundo. Pior quando temos um Ministerio de Trabalho que dá sempre razão ao empregado dando a impressã de que pactua com a improdutividade e o roubo descarado nos locais de trabalho.