Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 maio 2009
Coisas da vida
23 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Já disse aqui uma vez, que num Estado de direito como o nosso, pode falhar tudo, mas nunca a justiça. Parece-me que em Magude o cenário está feio, a justiça está a dar cambalhotas, está sem leme. Isto é feio e pode provocar um mal-estar entre as autoridades e a população local. Urge quem de direito colmatar este problema, cortando o mal pela raiz.
ResponderEliminarUm abraço
paradoxo??
ResponderEliminarnao!!
terra da marrabenta!!
cantemos juntos!!
elisa we, gomara saya!!
melhor ficaria cantarmos,
ResponderEliminarkanimambo,kanimambo frelimo,
ka-ni-mam-bo, fre-li-mo.
Procedimentos que se encaixam plenamente num Neologismo que há dias ouvi num programa televisivo:
ResponderEliminar> NEOPATRIMONIALISMO, ou seja, o direito de quem está no poder usufruir, impunemente, do património do Estado (de todos nós) e do património específico de cada cidadão isolado.
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AM
Depois dizem que os moçambicanos (povo no geral) perderam valores. São muitas vezes os bosses que praticam arbitrariedades. Até ao mais alto nível.
ResponderEliminarDepois dizem que os moçambicanos (povo no geral) perderam valores. São muitas vezes os bosses que praticam arbitrariedades. Até ao mais alto nível.
ResponderEliminarAfinal o que é um Estado de direito?
ResponderEliminarEis a questão!
umBhalane,
ResponderEliminarTens as TIC´s para questionar, quando devias também ir ao google pesquisar sobre a tua dúvida. Eis a resposta de um Estado de direito:
O Estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples indivíduo até a potência pública. O Estado de direito é assim ligado ao respeito da hierarquia das normas, da separação dos poderes e dos direitos fundamentais.Em outras palavras, o Estado de Direito é aquele no qual os mandatários políticos (na democracia: os eleitos) são submissos às leis promulgadas.
Esclarecido????
Viriato
ResponderEliminarisso de estado de direito parece muito complicado.
esta bom assim como esta.
estado de direito pra fazer o que?
papa guebuza vai resolver.ele sozinho da para ser estado. o tal de direito tambem pode ser ele.
o resto vai andar.
patrao e patrao!
ResponderEliminarzacaza!
patrao e patrao!
zacaza!
Viriato Dias
ResponderEliminarMuito obrigado pelo esclarecimento.
Eu como não estava habilitado, perguntei antes de dizer asneiras.
Fui assim ensinado.
Agora, ainda que mal pergunte:
- Moçambique é então um Estado de direito?
- Enquadra-se nesse padrão, no âmbito dessa definição, na prática do enunciado, o principal - pratica o definido, o aceite convencionalmente para um Estado de direito???
As TIC's, deconfio muito delas.
Estão dominadas pelo ocidente!
Muito obrigado.
Meu amigo umBhalane,
ResponderEliminarPenso que não vale a pena extenuar o nosso rico tempo em conceitos/ou definições, porquanto Moçambique é, de facto, um Estado de direito. Isto é um facto indubitável. Porém, pode estar a acontecer que alguns agentes do Estado e ou indivíduos que estejam a colocar em estado de letargia algumas leis e princípios elementares do poder, o que é triste. Mesmo em puras democracias há situações de pessoas que tentam e até com êxitos colocarem-se a cima da lei. Mas isto não coloca em questão a legitimidade e a legalidade de um Estado de direito como o nosso. Diria mesmo que é uma gota de água num lençol branco.
Em relação as TIC´s, confesso, que não esperava ler aquele seu comentário, foste infeliz e totalmente ignorante, porque as TIC´s tem sido um importante instrumento para o combate à pobreza no país, quer em Moçambique e no estrangeiro. Está a falar com uma pessoa que esteve directamente ligado às TIC´s em Nampula, e pode apreciar o portal do governo de Nampula (www.nampula.gov.mz) e não teve a mão de nenhum ocidental, nem pequeno nem grande, nem alto nem baixo, nem branco nem negro, nem amarelo nem vermelho, é uma equipa de jovens moçambicanos que estão a fazer a diferença pelo país todo. E ainda que fosse!!! Não seja tão extremista assim nas suas opiniões, porque não sabe o que diz. Convido-lhe já a visitar o portal da Unidade Técnica de Implementação para a Política de Informática (www.infopol.gov.mz) para se inteirar das inovações que aquela comissão está a fazer e os prémios que já amealhou. Se tal, o professor aceitar a publicidade.
Um abraço
Nem comento para não pôr em causa a nossa auto-estima.
ResponderEliminarMeu amigo Viriato Dias
ResponderEliminarJá é a 3ª vez, pelo menos, que elegantemente me chama de ignorante, e digo elegantemente, porque no finalmente até envia um abraço.
Não tive a sorte de estudar no estrangeiro, de viajar, conhecer outros continentes, outras gentes...
Daí, em parte, a razão da minha ignorância.
Por isso é bom frequentarmos estes sítios, para nos informarmos, questionarmos, trocarmos impressões, e aprendermos.
E no meu caso, combater a ignorância.
E valeu a pena, vale a pena, sempre.
Fiquei a saber que Moçambique é um Estado de direito, não no papel, mas na efectividade do dia a dia, na prática vivida por todos os cidadãos, salvo pequeníssimas gotas que sujam um lençol branco.
Mas também quem as não tem?
Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Holanda, Canadá, e até mesmo os agora USA de Obama!
Fico muito contente por saber que Moçambique ombreia com a linha da frente dos Estados de direito.
Muito obrigado, e
um abraço.
umBhalane,
ResponderEliminarDeve estar a fiscalizar muito mal os meus vocábulos, pois os escrevo com sentido próprio da palavra e não para magoar a quem quer que seja. Peço-lhe que reveja o dicionário o significado da palavra ignorante, mas com sentido frásico da mesma, que é o desconhecimento que o amigo tem em relação a uma determinada matéria, neste caso o conceito de um Estado de direito. Como disse anteriormente, não vamos aqui extenuar o nosso rico tempo em colocar em causa se Moçambique é ou não é um Estado de direito, visto que amanhã mesmo o amigo vai usar a 24 de Julho e terá a oportunidade de ver o parlamento, isso se estiver em Maputo. Mais do que disse não tenciono aqui discutir. Podemos é falar das lacunas desse Estado de direito que se impôs com o calar da guerra civil, etc. A questão aqui não é de ser ou não viajado, apenas estou a trazer a verdade dos factos aos meus pés. E porque aprendi dos meus pais a ser respeitoso e educado com o próximo, peço-lhe sinceras desculpas pela condescendência do erro. Passarei a ter mais contenção na minha linguagem.
Aceite meu abraço
NB: Saiba que os seus comentários merecem o meu respeito. Acredite!!!
Viriato Dias
ResponderEliminarTudo numa boa, mesmo, sem melindres.
Não costumo tomar muito a peito pequenas beliscadelas.
Porque o cerne da questão era saber o que é um Estado de direito, e se Moçambique também o era EFECTIVAMENTE.
Fiquei ambamente satisfeito.
Agora há muitas notícias, digo MUITAS, mesmo, sobre a generalização da falta de respeito pelos cidadãos, não cumprimento pelos mais elementares direitos cívicos e humanos, em Moçambique.
E relatadas diariamente, todos os dias, em vários órgãos de comunicação de Moçambique, já que os outros, os estrangeiros, sabemos como é...!
Vou passar a ter muito mais cuidado com estas notícias que terão, porventura, o simples propósito de desacreditar o Governo, a Frelimo.
Obrigado, e aceite também o meu abraço.
O Viriato, parece que nao conhece o Umbhalane, hehe!!
ResponderEliminarAssim evitaria "enrolar-se" em meras "ironias".....
Esta coisa de "ler" as vezes nao e' facil!! Nao e' so' conhecer o alfabeto, mas o que as palavras "escondem"!! E, isso, escola/universidade nenhuma ensina!!
fico emocionado com essas "pazes cibernauticas".
ResponderEliminarbonito.
Não seja malandro, Jonathan McCharty.
ResponderEliminarEntendo as palavras de Jonathan como um acto de espevitação. Até que gosto, porque permite trazer à tona uma série de coisas que, infelizmente, ainda estão na zona de penumbra. Mas nos termos em que expõe a sua questão, digo-lhe meu amigo que não vai merecer da minha parte nenhum comentário. A sua artilharia de borracha, que tem contra mim, vai sair pela culatra quando lhe convidar a ver as questões com imparcialidade e isenção. Agradeço-lhe a abortar qualquer tentativa de criar um imbróglio comigo, porque está a falar com alguém com conhecimentos de causa e não em meras animosidades. Vamos dialogar sim, mas nada de bajulação ou sandices.
ResponderEliminarUm abraço
So posso dizer que depois do duelo Reflectindo VS Nuno Amorim, agora temos outra variante de "duelo" Viriato Dias VS todos outros comentadores. Defender a razao (ou suas convicoes) é uma coisa estranha não?... hehehehe
ResponderEliminarJL
Bom, se o amigo Viriato acha que esta' a ser atacado por mim, penso que esta' no seu pleno direito de assim pensar!! Imbroglio, bajulacao, etc, nao costumam fazer parte do meu dicionario!! Por isso, fique descansado!!
ResponderEliminarDa minha parte nao tera' qualquer briga, porque atarefado com a leitura da extensa obra: "Traducao ao pe' de letra"
Gostei deste seu discurso, é mesmo um chamariz.
ResponderEliminarAbraços