Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 abril 2009
Maus tempos laborais
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
É.
ResponderEliminarMal geral, global...
Mas tem gente que continua, orgulhosamente sós, a olhar para o seu orgulhoso umbigo...
Só que os pés são de barro, matope...
umBhalane,
ResponderEliminarestao brincar esses!
querem ficar com Mozal! ja disseram que querem nacionalizar as instancias turisticas! vao dizer que estrangeiro 'e culpado da fome! depois comem tudo! 'e deles! VIVOOOO! WaBenZiiiii !!!!!!
MZ
A crise internacional provocado pelos outros vai afectar todo o tecido produtivo do país. é necessaário que o governo seja perspicaz e consiga corrigir o que não está bem no sentido de garantir que mais empresas não declarem falencia e originem mais desemprego do que já existe . O discurso dos nossos politicos e governantes tem que ser mais técnico, devem deixar de fazer reuniões no aparelho do estado em plena hora de trabalho para falar do 7 de Abril! Deve a Ministra do Trabalho deixar de afugentar os poucos investidores que aparecem em tempo de crise global com uma lei de trabalho que so beneficia o empregado infractor.Como o nome o diz, Ministro do trabalho, deve-se preocupar em arranjar soluções para empregar os milhoes de jovens desempregados ao invés de continuar a perseguir os que tentam fazer algo com multas pesadas e inspecções a toda a hora onde o empregado tem sempre razão. Quem dá razão ao empregador quando se queixa de que a produtividade de um trabalhador moçambicano corrsponde a 1/3 de um sul africano? quando os roubos significam 20 a 30% dos custos? Portanto, a crise internacional somada a politiquices irão atirar mais trabalhadores para o desemprego se o governo não agir adequadamente.
ResponderEliminarProfessor,
ResponderEliminarO bom 'e essa de BHP Biliinton nao brincar com os Wabinzi!
eles nao querem saber de 20.000.000 de pessoas. se BHP Billinton nao paga eles, ha! viste como foi Magid Osman? no negocio da barragem ? ficou sem banco! Mocambique nao sabe se tem ou nao tem barragem!!aonde sair daqui! isto 'e dos Wabinzi! nao 'e brincar aqui! 'e Mozal, 'e essa tal de BHP, sao 20.000.000, NAO QUEREMOS SABER! FAVOR DE PAGAR E POR-SE A ANDAR SE QIZER!!
Wabinzi!!
Hoye-Hoye!
Wabinzi!!
Hoye-Hoye!
MZ
Bem, no Chibuto o Governo tem duas forças de pressão:
ResponderEliminar1ª- População: o processo de deslocação e reinstalação da população foi suspenso e não há perspectivas de reinicio = forte contestação das populações em ano de eleições
2ª "WaBenzis": logo que se iniciou a negociação deste projecto, as nossas "estruturas" desencadearam uma corrida aos terrenos à volta de Chibuto na perspectiva de mais valias com a alienação futura ao projecto.
> Ora, com o atraso na implementação do projecto ... as mais valias tardam a chegar. Os nossos "Wabenzis" habituados a lucros a curto prazo, pressionam.
Porém, há razões de natureza técnica,económica e financeira que condicionam a implementação do projecto e que a Senhora Ministra não pode deixar de ter em conta.
Isto de pensar que as indústrias mineiras só nos vêm sacar os recursos, que só elas ganham, é uma falácia. Para suportar os custos com estudos e investimento em equipamentos e outros bens, de um empreendimento como o do Chibuto, de Moatize, etc., é necessários que os Investidores tenham uma "mina" de dinheiro.
É preciso melhorar o processo de negociação: mais seriedade e realismo na análise de projectos de investimento.
AM
Caro AM,
ResponderEliminar"Governo tem duas forcas de pressao".
ahhh, AM? MENTIRA!
Wabenzi aqui 'e o GOVERNO!
Conhece algum Wabenzi que nao 'e do GOVERNO?
Quem 'e? hein ? quem?
MBS? "e amigo do Wabenzi! Salimo Abdula? 'e amigo tambem!!!
Mais quem?
MZ
Sejamos sérios! A ministra tem uma certa dose de razão, provavelmente o investidor tambem tera as suas razoes. O importante é encontrar o " ponto de embraiagem" e deixarmos de ameaças veladas aos investidores. O Ambiente de negocios no pais não é saudável, assim o atestam os vários rankings sobre a materia onde ao inves de subirmos descemos uns degraus. Os nossos governantes fazem ouvidos de mercador, não lêm o que se vai escrevendo nem o que se vai dizendo. A continuarmos a por a politica no comando, a dar primazia a uns moçambicanos e não a todos, a ostracizarmos quem pensa diferente do status quo do partido no poder, a continuarmos com a actual lei do trabalho e as pesadas multas punitivas ao inves de um primeiro e grande trabalho de conscialização de empregadores e EMPREGADOS- o nosso pais não será nunca um destino preveligiado dos investidores e os milhares de jovens que concluem a 12º e a universidade não terão emprego. A proposito, nunca vi o ministerio do trabalho preocupado com medidas sérias de criação de emprego num esforço conjunto com os ministerios da industria e comercio. O que espera a nossa juventude: desemprego e se o jovem estiver parcamente empregado, só quando tiver 250 anos é que acabará de pagar a compra da casa já que os juros são proibitivos e o governo não tem uma politica de habitação para os remediados e pobres. Pululam sim, as somm II o belo horizonte e por ai fora. Resumindo: Governo, Governe- nos bem, chegará o dia em que serão penalizados por colocar a maioria dos moçambicanos na margem do rio.Chega de politica barata, usem a técnica e o conhecimento para governarem com qualidade.
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