Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
03 abril 2009
A "hora do fecho" no "Savana"
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor,
ResponderEliminarseria interresante analizar os fundos gerados pelas operacoes, e a percentagem de credito cedido para a economia.
poderemos depois estabelecer uma relacao entre o credito cedido pelos bancos, e os demais outros factores, eramos capazes de obter, surpreendentemente, a percentagem de Branquemanto de Dinheiro que estes bancos tem estado a fazer.
mas o PIB esta bom. nao 'e umBhalane?
MZ
O tal de PIB deve estar bom!
ResponderEliminarAgora há uma campanha nacional e internacional contra o PIB de Moçambique.
O Governo/Frelimo lhe puxa pra cima.
Logo, vêm os outros, a grande maioria das instituições internacionais,
e até, pasme-se,
o Banco de Moçambique,
e puxam pra baixo.
Assim também não dá!
Governar assim, é muito difícil.
Teacher
ResponderEliminarLeia a pagina 10 do SEMANARIO SAVANA
e façao seu comentario sobre a noticia""CHEFE DO GABINETE DE CUERENEIA FORJA DIPLOMA"
E ESTA HEIN?????????
> Temos um sistema financeiro, com apreciável sofisticação tecnológica e eficiência, na óptica do accionista: apresenta bons resultados.
ResponderEliminar> Porém, não está, quanto poderia, ao serviço da economia do País. Vejamos:
> A margem financeira (juros recebido de crédito concedido - juros pagos sobre os depósitos) representa, em regra menos de 50% dos resultados totais, ou seja: a maior parte dos lucros vem de outras operações, não ligadas ao financiamento da economia.
> Efectivamente, parte dos nossos depósitos à ordem, simbolicamente remunerados com 1 ou 2%, em vez de transformado em crédito à economia é transformado em:
(i) crédito ao Estado, mediante compra de dívida emitida pelo Tesouro: aplicação sem risco e com rentabilidades da ordem dos 14% a.a.;
... o que equivale a dizer que o Estado, ao oferecer taxas de juro da ordem dos 14% a quem lhe compre títulos da dívida, está a contribuir para que as taxas de juros do crédito à economia se mantenham muito acima da inflação, irracionalmente altas, como os resultados dos Bancos demonstram: com menos dinheiro emprestado, exigência de mais garantias reais e aplicação de uma taxa de juro altissima, os Bancos ganham mais com menos risco: por isso, agradecem a ajuda do Tesouro.
(ii) compra e venda de moeda (lucro de operações cambiais)é outra das maiores origens dos lucros.
> Temos um sistema financeiro profundamente desajustado da nossa realidade económica.
AM
alguns comentarios sao pertinentes mas devo notar algumas pequenas correcoes:
ResponderEliminarbancos ainda oferecem DP entre 10,8% e 14%
Bilhetes do Tesouro a 13% teem agora imposto de 20% em cima.
Taxa de redesconto do banco central anda nos 13%.
É preciso mexes em varias esferas para aumentar o credito e as suas taxas baixarem.
TB
Caro TB
ResponderEliminar> Temos até taxas de juro de DP´s próximas dos 20%, MAS, os limites mínimos (na ordem do equivalente a USD50mil)... é só para alguns.
> Como certamente sabe, os Bancos exigem um saldo mínino (para manutenção de contas D/O). Mesmo baixo, o somatório destes saldos representa a maior parcela dos recursos utilizados pela Banca para a concessão de crédito.
> Os saldos de manutenção são, na prática, recursos permanentes, equivalentes a DP´s com remuneração DO.
> O alargamento do pagamento de salários de trabalhadores do Estado (de aplaudir) via Banca, transforma-se assim em mais recursos (saldos de manutenção)baratos para os Bancos.
> Obviamente que os Bancos não são instituições filantrópicas. Procuram maximizar o lucro = recursos baratos e menos risco, donde: menos crédito + comissões leoninas na prestação de serviços.
> Temos um sistema bancário tecnologicamente moderno, avançado, mas não vocacionado para o apoio em crédito às micro, pequeno e médias empresas.
> As Microfinanças que temos também não estão ajustadas.
> O Banco Central tem cumprido a sua Missão: de controlo da inflação, garante da estabilidade do Metical e supervisor do sistema financeiro.
> Importa que o Governo olhe com realismo para o sistema financeiro que temos, para as áreas da economia servidas e para o que falta fazer: é muito!
AM
Tem razao AM.
ResponderEliminarMas atencao 'a publicidade enganosa.
Nao ha'DP's a 22% ao ano nem 18%, conforme a publicidade quer dar a entender.
A Socremo, a partir dos 500.000,00 da' 17% menos 20% de imposto.