Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 abril 2009
Cortes nas despesas públicas: onde, como e quando?
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor,
ResponderEliminarSubstituir Salimo Abdula, e se necessario extinguir o CTA.
Nao estao a fazer nada!
so 'e mecanismo de captacao de receitas para uso e abuso individual!
Tenho Dito
MZ
> É estranho que os empresários (que vivem do consumo) proponham cortes nas despesas públicas (menos consumo) = menos salários, menos investimento = menos negócio, menos emprego, menos riqueza.
ResponderEliminar> Provavelmente a CTA queria propor: mais RACIONALIZAÇÃO na aplicação dos recursos disponíveis, isto é, priorizar o essencial e reduzir /eliminar o superfluo.
> Ironizando: seria de aplaudir, se Salimo Abdula, consagrado lobista da nossa praça, e actual PCA da Vodacom, propusesse que, no aparelho de Estado, aos que têm direito a telemóvel, fosse limitado o valor do contrato; fossem atribuidos "plafond´s" razoáveis.
- A poupança (eliminação do superfluo) na factura mensal do Estado, daria,seguramente, para a compra de muitas carteiras para as escolas (investimento)que tanta falta faz.
> Moçambique não precisa de reduzir o consumo, antes pelo contrário: precisa de Consumir mais, MAS, Melhor!
AM
Na verade ele disse. Que seja necessário racionalizar até concordo com ele mas falhou pecaminosamente ao propôr que tenha que ser em áreas sociais para o governo investir em infraestruturas. Mostrando que apenas está preocupado com ele próprio para viabilizar seus projectos de enriquecimento em prejuizo dos pobres... O investimento em infraestruturas é necessário mas propôr um corte em áreas sociais é um absurdo num pais como o nosso. Alias, a comunidade internacional reclama a redução na saúde...
ResponderEliminarO sr.Salimo fala de boca para fora pq ele e um dos beneficiarios do despesismo.Como cortar habitos ja implantados a anos e anos???Fala se da crise mas vao se comprndo WABENZIS para tdo qto e chefinho ate aos membros da CNE que agroa tem estatuto de Ministro e vices-que aberracao.Quem esta no terreno sao os STAEs e nao a CNE e as suas comissoes Provinciais que fcam sentadinhos nos gabinetes,nos ACs a espera das actas e editais sem elas nao haveria vencedores e nem vencidos,vamos dar regalias a quem trabalha e merece e nao continuarmos com ouca vergonha,nepotismo e estupidez.......................
ResponderEliminarAnónimo proponho que analise bem o Salimo! (1)veja que as áreas sociais que ele se refere é cortar salários, diminuir as obrigações do Patronato para com os trabalhadores (diminuir as indemnizações, dias de férias, contractos precários, 10 anos do regime probatório) isto tudo vem racionalizar o sector empresarial!este foi maior triunfo da CTA desde a sua criação!
ResponderEliminar(2)O mercedismo dos PCAs, Ministros e vice-ministros pode efectivamente ser poupado mas a educação pelo contrário choraminga mais verba! os técnicos estão afugir para outros sectores sobre tudo de Petróleos!
(3) Há uma outra vitória da CTA é a criação de uma empresa que congrega todas as empresas do tio Patinhas e concorrer souzinho ao estado (Cliente nº1 das empresas Moçambicanas). é uma equipe de pucha sacos do tio Patinhas estes todos! mas só se a sua governação for eterna! algumas empresas vão ser como Oliveiras que serviu de capim na luta de dois elefantes...
Se as receitas fiscais ficam aquém do esperado, precisa se cortar as despesas. Acho que o proposto da CAEM sobre a corte do orçamento estatal pelo sector público é justo. Na realidade esta situação acontece em todas as empresas e organizações do mundo, que passam por processos de abrandamento económico. As estruturas públicas criadas pelo Governo são excessivas. Isso é marketing político com o dinheiro dos contribuintes e doadores. O excesso de mão-de-obra do Estado (180.000 funcionários e agentes de Estado com 30.000 promoções e progressos automáticas cada ano) de facto promove o clientelismo e tem pouco ou nada a ver com a justificação oficial pelo mesmo, os chamados objectivos de desenvolvimento do milénio. Por isso deviam ser congelada todas as promoções e deviam baixar significativamente os salários e privilégios de muita gente (incluindo aqueles dos ministros, vice-ministros, assessores, secretários, vice-secretários, motoristas e outros funcionários públicos) e tirar da administração pública todos aqueles funcionários e agentes que pouco ou nada fazem. Despedimentos não excluídos. Solidariedade zero com os “preguiçosos”! A corte das despesas públicas é uma medida para implementar processos administrativos mais eficientes através de novas tecnologias, aumentar com rigor a flexibilidade e produtividade, reduzir a corrupção e o desvio de fundos. É preciso impor disciplina no sector público e acabar com cultura de laxismo. É preciso corrigir também as distorções provocadas pelo excesso de burocracia. O dinheiro poupado pode contribuir para o combate à pobreza, a educação, a saúde ou a defesa dos Direitos Humanos. Partilho a racionalidade económica da CAEM. Estou à espera de cortes pelo sector público, em um processo conjunto com os clientes do mesmo, os chamados “cidadãos clientes”, iniciativas, organizações e membros da sociedade civil.
ResponderEliminarUm abraço
Oxalá