Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 abril 2009
Bicicletando boas intenções
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
penso k a ideia das bicicletas nao é má. Mesmo k maputo seja um pais de carros de luxos, sabe-se k a minoria é k os possui mas, em grande numero.
ResponderEliminarAgora, o k se deve pensar é na seguranca dos bicicletistas (se é k esta palavra existe). ë sabido k a seguranca pode jogar um papel importante no sucesso da iniciativa.
Talvez nao seja prioritario desenvolver espaco especial para bicicletas visto k o nosso pais carece ainda de extensao de estradas asfaltadas nas zonas rurais e urbanas, mas se pode pensar num regulamento rigido para com os automobilistas.
Mais ainda, talvez com escassez de passageiros para os chapas, estes comecem respeitar nos (nós, cidadaos comuns).
Avante, o meio ambiente tambem agradece
Montem balnearios publicos para banhos, melhor um shopingcentre para banhos de bicicletantes, porque nao devera ser muito higienico eu pedalar de Magoanine para a baixa e irromper escritorio dentro todo catingado. Os ministros vivem mais perto, bicicletas para eles tambem as financas agradecem.
ResponderEliminarAnonimo (dos balnearios)
ResponderEliminarNao é correcto discartar toda uma ideia por causa de alguns constragimentos. Os que vivem longe poderam continuar com os chapas, até porque nao se falou de banimento de transportes publicos.
Em quelimane faz um calor pior k maputo e mesmo assim a bicicleta é usada e nao como meio de transporte pessoal apenas, mas para carga tambem. E funciona bem.
Quem deve criar condicoes de higiene pessoal sao os ministerios, empresas privadas etc, pra seus funcionarios.
O custo de vida em moc é alto para muitos de nós e de certeza, k bicicletas reduzirao pelo menos 300mt mes em transporte publico. Mais ainda, teremos um pais com menor incidencia de problemas de pressao arterial por causa dos exercicios fisicos k estao associados. Acho k deveremos pensar como melhor a ideia e nao sermos totalmente negativistas num pais com poucas opcoes.
Contudo, respeito a sua opiniao
Maputo precisa de um sistema eficaz de transporte publico combinando comboios (Machava, Marracuene, Malhampsene, Boane, Matola), barcos (Matola) e autocarros, e melhoria das rodovias. Depois disso elevem as taxas de parqueamento na Cidade para privados. Ganha-se seguranca nos transportes, cria-se mais empregos, descongestiona-se e polui-se menos a cidade.
ResponderEliminar> Plenamente de acordo com o anónimo que diz "Maputo precisa de um sistema de transporte publico ... ..."
ResponderEliminar> SISTEMA é a questão chave!
> A bicicleta em Maputo, como factor relevante para a resolução dos transportes públicos é pura fantasia.
> O exemplo de Quelimane (cidade plana, como Beira ou Inhambane)onde surgiram os Táxi-bicicletas, não serve para Maputo.
Os nossos dirigentes devem observar as coisas quando viajam!
ResponderEliminarNos paises onde bicicletas sao usadas em grande quantidade, a zona de "rolagem" nao e' a estrada, mas o PASSEIO. Nos cruzamentos, o lancil deve ser eliminado, tornando-se como se fosse uma rampa de acesso de veiculos a garagem (barrier free concept), a sinalizacao deve estar bem clara, passadeiras bem visiveis.
E, fundamentalmente, o automobilista deve ser educado a conduzir com atencao e respeitar os ciclistas (estes teem prioridade).
Agora, sem nada disso realizado, e bicicletas atiradas de "para-quedas" directamente para a via publica, nao haja duvidas que estamos em presenca de um caso classico da nossa "cultura de levantar voo e ja no ar, verificar se o motor tem oleo e combustivel para a jornada"!
Esperemos para ver o numero de incidentes que se seguiram! Nao estou aqui, de maneira alguma, a rogar pragas! Estou apenas a apontar os riscos!!
Mas, em ano de eleicoes,......, bicicletar a intencao de voto, pode compensar!!
Caro Professor, sou um "Transportation Planning Scholar" e gostaria de deixar o meu pensamento a cerca deste assunto.
ResponderEliminarefectivamente a bicicleta deve ser encarada como uma boa solução para a mobilidade das pessoas, principalmente as famílias de baixa renda. a sua implementação deve ser analisada de vários ângulos, e um deles (o Professor pode dar a sua contribuição) é o factor sociológico. os hábitos e costumes da nossa sociedade, permitem que uma mulher guie um bicicleta?
a implementação da bicicleta deve ser antecedida de um projecto em termos de infraestrutura rodoviária, de modo a construir pistas próprias para ciclistas e peões; sabemos que os amigos do alheio estão atentos a qualquer situação para tirarem benefício, onde serão estacionadas as 3000 bicicletas? é necessário criar facilidades para o efeito; voltando a questão da mobilidade, é necessário que se crie condições de reduzir ao máximo a circulação de viaturas privadas na baixa da cidade para a circulação da bicicleta seja eficiente. existem muitos mais assuntos, no entanto deixo apenas estes e, caso se justifique darei outra contribuição.
Transportation Planning Scholar
Muito obrigado por todas as contribuições. Creio que cada um de nós gostaria de saber se foi previamente feito um estudo para recolher e analisar realidades e percepções. Quando referi a mentalidade 4/4, tentei criar uma nota de humor, mas de forma nenhuma invalidar a oportunidade da ideia. Vamos em frente!
ResponderEliminar