Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 abril 2009
25 de Abril
10 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
UM GRANDE DIA QUE OS PUDORES E TREMENDOS COMPLEXOS DE TODOS NÓS, COLONIZADOS, NUNCA PERMITIU QUE FOSSE DEVIDAMENTE VALORIZADO NOS NOSSOS PAÍSES. UM DIA DE CORAGEM E PAZ FRATERNA, DE ALIANÇA ENTRE O EXÉRCITO E O POVO, UM EXEMPLO PARA O MUNDO.
ResponderEliminarPrivaram-nos da festa e reduziram a força que poderia ter a festa dos portugueses.
ResponderEliminarRecordo-me deste Grande Dia. Eu frequentava a quarta-classe na Missão de São Pedro do Lúrio. Tivemos uma semana turbulenta, pois os missionários daquela igreja já estavam com malas aviadas, para seguirem o destino do D. Manuel Vieira Pinto.
ResponderEliminarNo domingo anterior, havia aterrado no nosso campo de futebol um helicópetro militar. O que era? Uma espionagem?
No dia 25 de Abril, logo que iamos comecar com as aulas, chegou a correr o Irmão Catarino,um italiano, e, disse: golpe de Estado em Portugal. Ligámos a rádio para acompanharmos o desenrolar dos acontecimentos em Portugal.
Creio que é uma data que merece receber o carinho de moçambicanos, angolanos e guineenses, até porque marca a vitória dos seus movimentos de libertação nacional.
ResponderEliminarDe facto, o objectivo de uma guerrilha não é uma vitória militar no terreno, mas fazer com que o opositor deixe de querer lutar.
Existe maior vitória do que levar o exército inimigo a fazer uma revolução que tem como um dos seus 3 principais objectivos a descolonização?
???!!!
ResponderEliminarPaulo,
ResponderEliminarMuito sábia a tua colocação.
A história destes países está interligada, como os movimentos revolucionários de ambos o estão. É redundante dizer isto, mas há quem evite ou teime em negar tal facto.
Um abraço para ti.
Zé Paulo
De acordo com Paulo Granjo, sem tirar qualquer mérito ao triunfo maior das colónias, a proclamação da Independência. O 25 de Abril de 1974, além de grande início do depôr das armas e retirada do inimigo, e subsequentemente do processo de descolonização, foi o fim do fascismo para os povos das colónias, o início de uma nova era, o saborear-se, pela primeira vez num período de gerações, a liberdade de expressão.
ResponderEliminarAnalisado sem preconceitos, o 25 de Abril é riquíssimo de significado político para os PALOP e, pela simbologia das flores em lugar de balas e moldura de fraternidade de que se revestiu, de elevado valor educativo para um espírito de paz e fraternidade até mesmo universal.
???!!!
ResponderEliminar!!!...???
ResponderEliminarTirando Cabo-Verde, após inflexão política verificada, venha o diabo e escolha.
ResponderEliminarPodemos esperar, afinal só estamos em 2009, 35 anos depois...