A "hora do fecho" do "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual vos dou, desde já, dois aperitivos:

* Quem está a tentar preparar o seu futuro político é o “mayor” da Beira que anda de abalada na Europa para tentar garantir que a maçaroca não fica com dois terços do celeiro nacional. Quem não gosta da brincadeira é o comissário papagaio que já veio a terreiro dizer que isto é uma evidência do antinacionalismo do jovem Daviz. Será que o seu chefe do cachimbo quando vai ao exterior também alimenta políticas anti-nacionais?

* Sem mais nem menos o engenheiro das estatísticas também se vê envolvido numa controvérsia que não esperava. É que o último censo, na cidade de Maputo e arredores, mostra que as igrejas pentecostais, nomeadamente os maziones, são as maioritárias, relegando para segundo plano a igreja católica. Um problema complicado que põe não só os interessados a discutirem a validade dos dados numéricos como também as definições de religião, igreja e seita. Esse país anima…