pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
*
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
*
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
*
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
*
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
*
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
E cantada pelo saudoso Adriano Correia de oliveira, diz cara com careta.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=XdTlyyxgvmQ&feature=related
Muito obrigado pelo informe, vou já colocar a referência.
ResponderEliminarSou preto
ResponderEliminarDetesto ter uma cor
Apenas para não ser preto
vivo na foto a preto e branco
para nunca mais ser preto...
no colorido, já mais ! lá há racismo
sou preto de carne e osso
preto do Berço da humanidade
preto do petróleo do delta de Níger
e sou preto das minas de rand
sou sim preto das praias de wimbe
e jamais deixarei se ser preto dos diamantes angolanos
sou sim preto ,um preto rico
na ostentação da riqueza natural
Sou preto ,
Mas ai de quem me chamar - carvão.
Arderei na ebulição
do meu sangue coagulado em xibalo
Gostei do poema, muito bem! não sabia que havia tanto talento escondido em vulgares páginas da net!
ResponderEliminarmuito bem kimmanel!
mas há um problema?! a nasci da mistura da lágrima clara sobre a pele escura! sou o quê ou quem sou!
será a mistura perfeita de união e paz... ou algo que ficou por explicar! :)