Como outros, escuto intervenções de colegas sobre centros e observatórios de estudos africanos, aqui em Madrid. Espero nas próximas horas perguntar-me sobre por que razão nós, em África, não temos centros de estudos sobre a Europa, Américas e Ásia. Aguardem, escrevo num laptop de uma colega, rapidamente, com dificuldade para dominar o teclado.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
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17 dezembro 2008
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Interessante pergunta professor, eles (Europeus)nos descobriram (Segundo eles) como se antes não existissemos e ainda nos estudam, porquê?
ResponderEliminarMaxango
Tem que se estudar tudo para conhecer melhor. Nos não temos esses centros porque habituam-nos a justificar-se por tudo, como a falta de meios etc. Mas o problema não está só ai. Não estamos treinados para o saber-fazer . Tudo termina nas boas intenções. Boas intenções sem acção são NADA.
ResponderEliminarBoa pergunta professor, veja que ele ainda se fazem de nos conhecer melhor que nós próprios. Lembra se da Professora Leila (acho por sinal Brazileira) sobre Xenofobia! falava com tanta autoridade mais que os Historiadores africanos! falta vontade só.
ResponderEliminarHi Carlos
ResponderEliminarplease check your email -- I am trying to contact you.
Regards
Adam Welz
Eu comecaria por perguntar do porquê temos um Centro de Estudos Africanos na UEM em Mocambique, África e não Centro de Estudos Europeus?
ResponderEliminarBoa tarde Professor
ResponderEliminarSerá possível ter acesso posterior a alguns dos materiais da conferência?
Muito agradecida
Paula Araujo
arapaula@gmail.com
Interessante o tema
ResponderEliminarNos poderiamos estudar como melhor desenvolver relacoes comerciais para Africa, que estados sao propensos a amizades e tentar conquista-los. Ao invez de ser a preza, o cacador ... Talvez ai, exploremos melhor os nossos tantos recursos minerais com que Deus/a mae natureza nos abencoou
Laude Guiry
Sempre pensei que o conhecimento era matéria de herança universal.
ResponderEliminarE também sempre pensei que detenção do conhecimento é fundamental para o progresso dos Povos, e Nações.
Afinal não é bem assim!
A Europa não deveria ter Estudos Africanos, só Europeus.
A matemática, a filosofia, …, e aí por diante, apenas a que foi criada, desenvolvida na Europa.
E todos os continentes deveriam proceder assim.
Tipo compartimentos estanques.
Essa coisa de andarmos a descobrir-nos uns aos outros…não dá.