Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
30 novembro 2008
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não tenho dificuldade em escrever comentários.
ResponderEliminarObrigado.
ResponderEliminarProf. Oque esta acontecer é que as pessoas estão entrando na pagina dos comentarios mas depois de escrever nao sabem como públicar, existem opçoes como por exemplo anonimo, mas as pessoas não querem aparecer como anonimos, entao nao sabem que caminhos seguir
ResponderEliminarBoa tarde Anonimo
ResponderEliminarNão é o meu caso.
Paula
Voltando a senda do crime em Moçambique.
ResponderEliminarAcho que tudo começa com os sinais exteriores de riqueza. A partir do momento que o meu vizinho, pacato trabalhador, começa a mostrar sinais exteriores de riqueza é caso para questionar qual é a fonte? Se não tiver ganho um jakpot ou uma herança gorda (caso raro em Moçambique) a resposta/pergunta mais frequente que nos devia ocorrer é que ligações terá essa pessoa?
Maior parte dos casos a resposta chega e geralmente cruza com a hipótese de ligações com o crime: ou a pessoa é presa ou é assassinada pelos comparsas (briga de gangs) ou baleiada pela polícia em mais algum assalto.
Ora, da mesma forma que a gente coloca essa pergunta em relação aos vizinhos ou pessoas próximas, dever-se-ia interrogar como é que alguns polícias, incluindo os tais oficiais superiores, apresentam tanta riqueza assim? Não me parece que haja relação entre os seus rendimentos e o volume dos seus activos e despesas.
Quando assim o é, muito provavelemte se não mesmo certamente estão ligados ao mundo do crime. Vivem de saguates dos criminosos em prejuízo das vítimas desses crimes que nunca mais são resolvidos.
Ah.. há mais, acreditem que em consequência disso já muita gente (embora não tenha estatísticas) deixou de se queixar dos assaltos à polícia? Muitas pessoas dizem: de que vale se queixar por um problema que nunca é resolvido? Mais ainda: de que vale ser roubado duas vezes? Muitas vezes, sob alegação de falta de meios, os polícias extorquem os queixosos dinheiro de transporte, combustível, cerveja e no fim nada fazem se não começar a extorquir os acusados (os criminosos).
Referir ainda que parte das mortes de polícias que acontecem em Maputo resultam da vingança de bandidos cansados de serem chantegeados.