Quatro pessoas tinham sido linchadas no município da Matola em Agosto e Setembro.
Com esta nova vítima - a última registou-se na cidade de Lichinga -, eleva-se para 43 o número de linchados este ano no país em zona urbana e péri-urbana, nos casos publicamente reportados -, a saber: doze em Chimoio, onze na Beira, dez em Maputo, dois no Dondo, um em Vandúzi, um em Quelimane, quatro na Matola, um em Lichinga e agora este na Matola. Desta estatística, não constam os casos dos linchamentos por acusação de feitiçaria em área rural.
Observação: os linchamentos tornaram-se definitivamente uma coisa natural no país. Reuniões, campanhas de sensibilização, avisos, condenações, detenções, nada disso tem surtido efeito. Pergunta aos leitores: o que leva os cidadãos a pôr de lado os órgãos formais da nossa justiça e a optarem pela privatização da violência sumária?
Barbaridade. Tenho dito.
ResponderEliminarE que mais, Tivane?
ResponderEliminarContinuo a aguardar a sua resposta. O que mais me apaixona é uma certa visão dos linchadores enquanto categoria exterior às relações sociais ou enquanto movimento instintual. É isso?
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