Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 outubro 2008
Crise capitalista mundial
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A primeira-ministra obviamente acredita que vivemos na ilha da auto-regulação.
ResponderEliminarUm abraço
Oxalá
como sempre, dizemos nós que isso não terá implicaçào nenhuma na nossa economia. o problema, julgo eu, é que não conseguimos ter uma visão a longo prazo. é óbvio que hoje não tem implicação mas, amanhã (leia-se no futuro) as consequências serão catastróficas.
ResponderEliminarAfricano77
Discordo de algumas ideias propostas por Pedro Carvalho no seu artigo. Acredito na reestruturação das actuais relações de sociais e de poder e, por via disso, talvez falemos em superação. Mais detalhes pode-se ler no meu blog, agora de cara nova
ResponderEliminarEsqueceu-se de colocar aqui a referência do seu blogue para ajudar os leitores...
ResponderEliminarPois é! Já agora, o meu endereço novo é: www.muarramuassando.blogspot.com
ResponderEliminarOuvi, uma vez, a Primeira-Ministra a falar da crise financeira mundial. A expressão que lhe puvi foi mais ou menos esta: ESTA CRISE NÃO ESTÁ A AFECTAR DIRECTAMENTE (esta palavra é essencial) O NOSSO PAÍS. Isto no sentido de que as reservas do país não estavam investidas nas instituições falidas.
ResponderEliminarÉ no entanto óbvio que, INDIRECTAMENTE, o país ficará afectado. Por exemplo, através da perda de valor das moedas de referência nas quais as nossas reservas se encontram entesouradas.
Por outro lado, o que se espera que diga um primeiro-ministro, um governador de banco ou um ministro das finanças perante uma crise? Que aperaça perante o público e afirme que A SITUAÇÃO ESTÁ FORA DE CONTRO, TUDO ISTO VAI FALIR E OS DEPOSITANTES VÃO PERDER O SEU DINHEIRO? Não se espera que um primeiro-ministro transmita uma imagem e mensagem de equanimidade, até ao fim? Como se evita o pánico numa sociedade ou num país? Pondo os primeiro-ministros a falarem como jornalistas de periódicos sensacionalistas?
Creio que as autoridades monetárias e financeiras do nosso país têm, até agora, se portado muito bem. Aliás, qual é o discurso da maior parte dos líderes mundiais? A mim parece-me ser um discurso de grande contenção.
Obed L. Khan