Há seis anos, o jornalista e professor universitário Joseph Hanlon escreveu um artigo com o título "Are donors to Mozambique promoting corruption?" Nesse artigo, observou que uma relação simbiótica se tinha estabelecido entre uma elite moçambicana predadora e os doadores no sentido de assegurar o mito da história de sucesso em que se tornou Moçambique. Nós cumpríamos certas coisas de forma exemplar e os doadores fechavam os olhos a outras. Argumentou mesmo que os doadores premiavam a corrupção e recusavam ajudar os Moçambicanos honestos (se quer ler em português, use o tradutor google situado no lado direito deste diário).
Realidade múltipla, coisa de sobrevivência para uns no rés-do-chão do social, de ultravivência para outros no primeiro andar - consulte o portal do CIP -, a corrupção tornou-se, há muitos anos, um motivo de preocupação, um ícone de assepsia esgrimido por frentes honestas dentro e fora do país. Aliás, ela foi um das frentes de luta de Samora Machel, iniciada logo quando da tomada de posse do governo de transição em 1974.
É hora de lembrar ao Manhenje as palavres do seu ilustre antecessor:
ResponderEliminar"Quem é que diz a esses detidos que eles cometam erros? O Ministério do Interior tem comida para eles? Não tem. Eles vão lá porque cometeram erros, têm que aguentar a responsabilidade. Se a cabeça não funciona, o corpo é que sofre. Qual é o problema?" (Manuel António, ministro do Interior em entrevista com o jornal Notícias, 22 de Janeiro 1996)
Aquando do julgamento do caso Carlos Cardoso, pela primeira vez na história de Moçambique montou-se um verdadeiro espectáculo para os média.
ResponderEliminarOs verdadeiros culpados nunca foram pronunciados e muito menos condenados. Não se tratou de uma acção de diversão? Entretanto, um dos principais suspeitos morre...
Manhenje era então um dos homens fortes de Chissano e além de ministro, era o responsável pela força que passa (porque razão?) a guardar a cadeia. Daí a fuga, por duas vezes, de Aníbal, o assassino mandado e confesso de Carlos Cardoso. Recordemos que Manhenje era um dos homens fortes de Chissano e Paulino o juíz que preside ao espectáculo.
A prisão de Manhenje é noticiada pelas rádios e televisões citando-se "fontes fidedignas" e com grande aparato. Parece-me que já vi este espectáculo. E bem preparado como sempre. O juíz é agora PGR. Os grandes culpados, incluindo Manhenje, acredito, não serão incriminados. Ou se-lo-ão pela medida menor.
Bua
"Are donors to Mozambique promoting corruption?" sempre foi uma batata quente entre os doadores ....
ResponderEliminarAcho que o asunto está bem tratado no livro Há bicicletas mas há desenvolvimento
Porque sera que o nome de Manhenje esta envolto em mistério?
ResponderEliminarNome dele associado há muitas organizações(de bandidos vide Zambeze de últimas semanas?
Está ligado ao ANIBALZINHO(seria curioso ouvir o Anibalzinho).
Está ligado ao falecido NHIMPINE.
Esta ligado ao rombo financeiro do MINT.
PS. Tem residência luxousa no BELO HORIZONTE com vista ao MAR(muita gente não sabe mas para quem vai a BOANE lado esquerdo há mar).
Residencia de luxo em CHIDENGUELE(sua terra natal).
Pergunto: será que foi com salário de piloto aviador? Ministro?...
Senhores há muita gente que se segue(prendam o PCA dos AEROPORTOS pleasse).
Pena pois aos DOMINGOS as 7:00horas não o veremos a marchar que pena.
mais nao disse
É um artigo interessantíssimo.
ResponderEliminarObrigado pelo link.
nao significa nada!mais uma manobra para ludribiar o povo mas acima de tudo a comunidade internacional..mais cedo ou mais tarde ele esta fora!
ResponderEliminarÉ dificil dizer o que significa. Eventualmente significa, uma forte pressao dos doadores.
ResponderEliminar1.lembram-se da retirada da Suecia e da Suica, na contribuica do OE?
2 E fenomenologia do "bode espiatorismo?
3.E caca as bruxas.
Bom nao quero iventar nada, apenas significar caso "Manhejerismo"