Outros elos pessoais

10 setembro 2008

Globalização abre oportunidades (trabalho do moçambicano Raide Namuali) (1)

Do leitor Raide Namuali - natural de Namarrói, província da Zambézia, estudante universitário da Faculdade de Administração de empresas da UNICAMPO-PR/ Brasil - recebi com pedido de publicação um artigo do qual publico hoje a primeira parte:
"A globalização está mudando a cara do mundo como nós o conhecemos - e mudando para melhor. A economia moderna não está mais circunscrita às fronteiras e limites locais. E cada vez mais empresas estão actuando com essa mentalidade. É comum que empresários busquem os locais com custos de produção mais baixos. Até há pouco tempo, uma empresa instalada em Quelimane se limitava a comparar diferentes regiões da cidade. Outras empresas procuram as melhores áreas de Moçambique para trabalhar. Hoje em dia, no entanto, essa procura é feita em todo o planeta. Para muitos empresários, a resposta na hora de produzir tem sido a China. Já na hora de vender a produção, é possível que a aposta seja os Estados Unidos. Um aspecto importante da globalização, portanto, diz respeito à abrangência do olhar. Há outro ângulo importante, que se refere ao comportamento interno das empresas. Uma dada corporação é global se seus executivos forem recrutados mundo afora. Se todos pertencem ao país da própria companhia, então ela não é global, ainda que venda em todos os países do mundo."
Nota: desculpe a demora na publicação, Raide.

3 comentários:

  1. "Se todos pertencem ao país da própria companhia, então ela não é global, ainda que venda em todos os países do mundo."

    Interessante ponto de vista.

    Alguém quer comentar?

    ResponderEliminar
  2. Este artigo é muito importante para os empresários e estudantes das áreas de económia.
    É importante salientar que moçambique está perante uma região de comércio livre e, nós temos que começar a procurar lugares fertis para ganhar dinheiro. É muito notável a presença dos Indianos, Nigerianos, Somalianos entre outros em nosso país.

    A 1ª coisa temos que regionalizar os nossos meios de comunicação para vendar a nossa imagem.
    A 2ª capacitarmos os nossos quadros para competir neste mercado acirrado.
    A 3ª plano estratégico de negocios e em nível diplomatico.

    Recomendo leia este artigo até ultima parte.

    O desenvolvimento do país depende de todos nós.

    ResponderEliminar
  3. Raimundo Namuali
    A globalização não pode ser tida como um fenómeno novo, pelo que já mudou, mudou o mundo, e infelizmente o teu, nosso país ficou para traz; tenha em atenção que a globalização refere-se a um conjunto multidimensional de processos sociais que criam, multiplicam, estendem e intensificam interdependências e intercâmbios sociais à escala mundial enquanto, ao mesmo tempo, encorajam nas pessoas uma consciência crescente de ligações cada vez mais profundas entre o local e o longínquo, ao que para não me alongar, levo-o a uma observação do uso das tecnologias de informação, o papel dos meios de comunicação e o grau de dificuldade que ainda constitui, por manobra politica, o acesso a informação, no nosso Moçambique, moçambicano – o que como moçambicano, só admito que se fale de Moçambique na aldeia global como globalizado pois temos uma participação bastante residual, neste processo – abra a mente dos nossos governantes, para que possam abrir caminhos para que possamos começar a ter um papel activo neste processo. Você consegue saber, o que está acontecendo neste preciso momento na Zambézia? – a liberalização e integração global nos mercados, está longe de ser, se não como fornecedores de matéria prima, barata.

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.