Outros elos pessoais

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08 agosto 2008

Siba-Siba e a galinha dos ovos de ouro


Ocupando completamente as páginas 2 e 3, essa a manchete de hoje - em trabalho de Lázaro Mabunda - do semanário "O País", da qual a imagem constitui um extracto (clique duas vezes sobre a imagem com o lado esquerdo do rato para a ampliar). Falar do assassinato de Macuácua é falar, também, do assassinato do jornalista Carlos Cardoso. E, a esse propósito, nada custa recordar aqui uma série de artigos escritos em 2001 pelo jornalista e professor universitário Joseph Hanlon e publicados no jornal Metical de Carlos Cardoso no mesmo ano, com o título "Matando a galinha dos ovos de ouro", cujo parágrafo de lançamento foi o seguinte:
"Mais de 400 milhões de dólares desapareceram do sistema bancário na década de 90 em Moçambique. Carlos Cardoso (nota minha, CS: assassinado a 22 de Novembro de 2000) e António Siba-Siba Macuácua (nota minha, CS: assassinado a 11 de Agosto de 2001) foram provavelmente assassinados para impedir a verdade sobre isto e sobre a maneira como os roubos foram efectuados."
Nota: Siba-Siba Macuácua e Carlos Cardoso têm sido motivo de postagens frequentes neste diário.
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3 comentários:

  1. Jonathan McCharty8/8/08 11:36 da manhã

    Claro que o Manhenje sabe muito bem de tudo! Lembro-me que naquele fatidico dia, 5 minutos depois da ocorrencia, ele, o "proprio" ministro do Interior, ja' estava no local do crime!
    Com a lentidao caracteristica da nossa policia, acho que antes de mostrar a sua cara, com aquela rapidez espectacular, o ex-ministro se esqueceu do adagio popular que "Quando a esmola e' muita, o pobre ate' desconfia"!

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  2. Anónimo8/8/08 2:07 da tarde

    Os camaradas estam condenados eternamente desde antes da independencia e depois assassinaram muitas pessoas que eles consideravam como reacionários. Todo aquele que fala verdade constitue uma ameaça para a Frelimo, pode acreditar.

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  3. Anónimo8/8/08 4:33 da tarde

    Entao foi Manhenje que Matou Siba-Siba? O que ee que ele ganhou com isso? Muitas vezes somos muito ligeiros na forma como acusamos. E tambem condenamos

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