Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
03 julho 2008
Jorge Rebelo na primeira pessoa
11 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
“há grupos dentro da Frelimo”
ResponderEliminarGRANDE NOVIDADE!
Qual o partido político do mundo que não tem os seus grupinhos, as suas facções, as suas correntes, as suas tedências?
Qual?
O que é absolutamente normalíssimo, natural.
O contrário, sim, constitui uma aberração.
Atrever-me-ia a afirmar que num grupo de 3 pessoas, há grandes probalidades de haver, pelo menos 2grupos, senão 3.
E a Felimo, na sua essência é uma frente.
Ou estarei enganado?
Estou a falar do real, não da construção artificial.
I just have had time to browse through the interview, my impression is that Rebelo does noot see or does not want to see a lot of things. That he still admires Samora is no wonder. Anyone who met Samora was deeply influenced by his charisma. What makes me doubt Rebelos sound judgement is his staunch defense of Mugabe.
ResponderEliminarPreferências...Mas uma coisa admiro em Rebelo: a fidelidade a princípios, a honestidade.
ResponderEliminarCaro Prof.
ResponderEliminarTambém eu admiro a fidelidade a princípios, a honestidade, a coerência, a verticalidade.
E não é Bla, Bla.
Excert dum texto que escrevi, passe a publicidade no Moçambique para Todos:
"...
O Sr. Jorge Rebelo, tem de facto, outra dignidade, outra dimensão.
Para não perder muito tempo com análises sobre o carácter de ambos, direi apenas de forma muito simples:
Com o Sr Jorge Rebelo eu iria à caça!
Com o Sr. Sérgio Vieira, nunca na vida."
E, mais não disse, como escreve um Bloguista Moçambicano.
Um Atlântico abraço.
umBhalane
O exemplo é fundamental. Samora, por exemplo, dizia: “um dirigente pode fazer mil discursos sobre o mal que significa roubar bens do Estado, mas se ele roubar, ninguém lhe vai dar crédito”. Grande Rebelo
ResponderEliminarhttp://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/195225
ResponderEliminar"O problema é que os jovens ficam à espera de ordens. Eles têm que conquistar o seu espaço, como fizeram os “jovens do 25 de Setembro”."
ResponderEliminarEste dirigente e' um caso a parte no contexto actual da Frelimo! Nao custa ver que ele esta' decepcionado da sua malta e que percebeu que o "circuito" ja' nao sabe o que sao valores morais.
Por muita simpatia que eu nutra por Jorge Rebelo, considero a defesa bem vincada e reiterada de Mugabe diametralmente oposta à sua verticalidade - ou pelo menos à imagem que eu dela fazia. Acho que é uma posição que justifica/justificaria/poderá vir a justificar qualquer acto feito por quem lutou também pela nossa independência, mesmo enormes atentados aos direitos humanos como os que se têm verificado no Zimbabwe.
ResponderEliminarNós somos o que fomos e o que somos, não apenas o que fomos.Com Mugabe também é assim.
Não estará Mugabe agora a ser mais criminoso que o colonialismo?
"Nós somos o que fomos e o que somos, não apenas o que fomos". Esta frase merece ser registada pois ela constitui o "crivo" (talvez o único) que os cidadãos podem utilizar sem estarem sujeitos a qualquer forma de pressão,para julgarem os seus governantes e candidatos.Crivo que nos permite decantar (o "fomos" e "somos") populistas de todo o tipo (caso Rebelo),potenciais ditadores,discursos manipuladores e o nova forma de acumulação elitista em África (depois do neo-colonialismo e do Estado-partido predator) mascarado de "messianismo" da luta contra a pobreza absoluta.Parabéns "anónimo"
ResponderEliminarTenho que concordar com o Umbhalane que Jorge Rebelo é homem para tomar com ele café mesmo não comungando a mesma opinião. Ele é sério diferente de Sérgio Vieira que acabou de negar censura no seu tempo.
ResponderEliminarPor outro lado, há muito que ele disse que é de interesse nacional e não partidário. Para mim, algumas dessas coisas que ele disse podiam ser ponto de reflexão para qualquer partido mocambicano.
Se a historia deste heroico e humide povo fosse contadada as claras como o faz o dignissimo Jorge Rebelo, nao teriamos duvidas de nada, tal como de quem foi o primeiro tiro... Rebelo deve ser acarinhado e protegido para que nos conte e deixe a verdade...
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