Outros elos pessoais

23 junho 2008

Xenofobia na África do Sul: afinal não houve terceira força

Dezanove parlamentares da África do Sul investigaram as causas da violência xenófoba naquele país e chegaram à conclusão de que não havia nenhuma terceira força à sua retarguarda (aqui e em vários círculos públicos eu já tinha posto em causa essa mania). O problema central tem a ver com a pobreza e com a falta de condições de habitabilidade nos bairros pobres, não tendo o governo nada feito para melhorar a situação - afirmaram. O próprio presidente Thabo Mbeki reconheceu isso num comício realizado num bairro pobre (Rádio Moçambique, noticiário das 8 horas, despacho de João de Sousa a partir de Joanesburgo).
Exercício de honestidade, ainda que tardio.
Aqui está o que merece ser reflectido por nós aqui, em Moçambique, onde abundam os esgrimistas dos feiticeiros externos, das terceiras forças, das mãos invisíveis, das mãos estrangeiras, etc. Este diário está cheio de relatos e análises sobre esse tipo de projecção. Recorde, por exemplo, aqui, aqui e aqui.

2 comentários:

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.