Outros elos pessoais

20 junho 2008

Processo de Bolonha e cursos-macdonald (1)

Desde que anteontem aqui coloquei um teste de interesse à possibilidade de escrever sobre o “processo de Bolonha”, 13 leitores responderam positivamente. Não parece ser grande o interesse, mas, mesmo assim, vou escrever a partir de hoje, com o título em epígrafe.
Qual a relação entre a cidade italiana e a nova filosofia do ensino universitário que atravessa este mundo globalizado (deliciosa palavra esta)? E em que consiste essa filosofia, qual a sua medula? Há alguma relação com o Capital e com o mercado? Qual o impacto? Aguardem, então, a continuidade da série.

3 comentários:

  1. E sobre Bolonha interrogo-me: por que é que Portugal passou a chamar licenciatura aos cursos de três anos? Por que razão não manteva a designação "bacharelato", semelhante ao "bachelor" inglês? Creio que manteria diferenciados os cursos, nada perderia e não desvalorizaria as antigas licenciaturas.

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  2. Que eu tenha conhecimento os cursos de 3 anos, uma vez em vigor o tratado de bolonha, não são bacharelatos e sim licenciaturas "reformuladas".
    O que acontece é que existe uma pré-licenciatura e uma pós-licenciatura. Esta última equivale ao grau de mestre pelo que não faria sentido chamar a primeira de bacharelato, até porque o curso encontra o seu término ao fim desses 3 anos. Em Inglaterra a maioria das licenciaturas (com esta mesma designação) têm 3 anos.

    Eis um dos pontos do texto integral do tratado:
    "Adoção de um sistema baseado essencialmente em duas fases principais, a pré-licenciatura e a pós-licenciatura. O acesso à segunda fase deverá requerer a finalização com sucesso dos estudos da primeira, com a duração mínima de 3 anos. O grau atribuído após terminado a primeira fase deverá também ser considerado como sendo um nível de habilitações apropriado para ingressar no mercado de trabalho Europeu. A segunda fase deverá conduzir ao grau de mestre e/ou doutor, como em muitos países Europeus"

    Cumprimentos,
    AC

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