Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 junho 2008
O que Faraday Nkoane pediu em 2004
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Claro que quero.
ResponderEliminarRacistas, xenófabos, nazis, fascistas, colonialistas, ladrões, ...sempre os houve de TODAS as cores, negra incluída.
Foi apenas mais um a acrescentar ao monte.
Racismo, xenofobia e essas outras coias nao nascem com as pessoas, sao aprendidas, e sao validadas de acordo com o que as pessoas experimentam no dia a dia. Duvido que alguem aqui saiba o que e nao poder entrar num autocarro, nao poder ter acesso a escola, a educacao e mais, explicitamente por causa da cor preta de sua pele, se e negra entao chamem claro e nao branco. Sem concordar com a proposta de Faraday, e necessario lembrar que a desigualdade abismal que estamos a criar em mocambique ainda levarnos-a ate esse ponto, pedir para linchar os ricos, que nao caso nao serao apenas escolhidos com base na cor, lembra-se da escola destruida no 5 de Fevereiro, porque aquela quando tem proximo outras 3 Escolas? Lembram-se de um muro da vergonha levantado para separar o bairro Polana Canicodas casas dos ricos ao lado? Odios e rancores sao muitas vezes criados pelos mesmos que depois acham-se vitimas de violencia de marginais que eles criaram ou ajudaram a criar. Nao gostamos facamos diferente, se nao fizermos nao precisara vir nenhum Faraday para fazer esse apelo.
ResponderEliminarDe uma forma geral, todos temos consciência que estamos, infelizmente, a "construir" aos poucos em Moçambique uma sociedade intolerável, em que o abismo entre a extrema pobreza e a extrema riqueza aumenta. Todos temos perfeita consciência da semente da intolerância assim parida e da inevitabilidade do "grito do Ipiranga"...O que fazer, como sociedade civil, como individuo?
ResponderEliminarA proposito da sociedade civil, sera que isso existe cá entre nós?
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