Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 maio 2008
Até caterpilars roubam
12 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Entao nao? Se disseram para correr e enriquecer, mas nao estrategias nem politicas que levem a isso. Antes de venham ser acusados de serem uns deixa andaristas, toca a enriquecer absolutamente e exemplos que vem de cima nao faltam. Temos que aproveitar.
ResponderEliminarNao se pode chamar isso de furto.
ResponderEliminarTemos de encontrar outro nome...ninguem furta uma caterpilar. E grande demais para " caber numa pasta".....
Isso so pode ser "apropriacao", " alienacao"...nao va alguem rir porque eu nao estou encontrando termo apropriado....
infelizmente ja ouvi pior
ResponderEliminarJokas
Mais combate a pobreza absoluta, via enriquecimento absoluto, tirar dos pobre e maioria para os ricos e minoria. Viva a classe empresarial e a riqueza absoluta! Cinco anos de prisão para ladrões de ambulância, aqui:http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=3775
ResponderEliminarDevia haver pena maxima para crimes contra o desenvolvimento, estou chocado com os cinco anos para ladrões de ambulância.
ResponderEliminarMaxango
Prezado Maxango, ja agora concorrer com empresas publicas tendo autoridade e influencia politica sobre os seus dirigentes, nao caberia na sua proposta? E parece que o problema nao e falta de Lei, mas aplicacao, lembra de uma lei que a AR mas que o Concelho Constitucional declarou inconstitucional? Nao tinha a ver com crimes contra a economia nao? A quem interessava a sua abolicao? Porque? Diz o ditado que quando os mais velhos perdem a vergonha os mais velhos perdem o respeito!
ResponderEliminarBem, o negocio de venda de sucata (naum necessariamente sucata) deve ser tao rentavel, que justifica tamanha ousadia e roubo. Parece ser a mesma historia dos cabos electricos, roubados para alimentar o mercado de metais. Se calhar este sector seja o ponto de partida para combater o problema. Parece ser facil demais vender mercadoria (licita ou nao) a estas companhias..
ResponderEliminarAlgumas semanas atras foi apreendido na Cidade do Maputo, material ora pertencente aos CFM, a caminho de uma fabrica de ferro ou coisa parecida na Matola, dos Chineses. Como foi autorizado funcionamento de uma fabrica que ninguem sabe de onde vem a materia prima?
ResponderEliminarFalta ainda fazer um estudo em profundidade de todos os descaminhos dos caminhos percorridos pela sucata, pelos cabos eléctricos, etc...
ResponderEliminar...só me dá vontade de rir e chorar ao mesmo tempo, do caricato hilariante da situação e de raiva pelo caminho que trilhamos em pleno séc 21 ! ... realmente acabamos sendo apanhados na nossa doce inocencia ,e adormecidos, analizamos,trocamos opiniões ,criticas , etc ,sobre as coisas mais bizarras que qualquer mente sã pode interiorizar!
ResponderEliminarIsto não é escandaloso ,é simplesmente o cúmulo da rebaldaria que vai sendo permitida a todos os níveis neste nosso castigado país.
Essa é digna do xaguatica...
Mais, mecanico faz-se passar por medico em Maputo, de bata e aquela coisa dos ouvidos, e faz isso a tempo (diz-se que chegou a receber uma nota por faltar muito as consultas, numa das instituicoes que prestava serivos), a Ivone Soares postou algo sobre isso. A UEM vai ter catedraticos por decreto. Quando o pais grita alto adeus a competencia, o merito e o trabalho, so resta promover incopetencia, lambe botas e culto da aparicao. Isto e mesmoa celerar o passo, mas para retroceder o pais.
ResponderEliminarAcabo de ler a história do mecânico graças a um jornal-fax enviado pelo Egídio.
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