O governador de Inhambane, Francisco Itai Meque, tem dito nos comícios populares que está a realizar na província que os mentores das revoltas populares ocorridas desde 5 de Fevereiro são da responsabilidade dos "inimigos de Moçambique", que "os inimigos de Moçambique sempre são os mesmos". Mais disse: "Não vejo como é que a população se pode decidir pelas manifestações para resolver os problemas que tem. Eu não conheço o povo moçambicano a reagir pela via das manifestações. O povo deve concentrar as suas ideias e, depois, tranmsmiti-las aos seus dirigentes (...) os inimigos do progresso andam a agitar a população, para esta tomar atitudes muito baixas" ("Magazine Independente", edição hoje na rua, p. 27).Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
19 março 2008
A teoria do inimigo do governador Meque
O governador de Inhambane, Francisco Itai Meque, tem dito nos comícios populares que está a realizar na província que os mentores das revoltas populares ocorridas desde 5 de Fevereiro são da responsabilidade dos "inimigos de Moçambique", que "os inimigos de Moçambique sempre são os mesmos". Mais disse: "Não vejo como é que a população se pode decidir pelas manifestações para resolver os problemas que tem. Eu não conheço o povo moçambicano a reagir pela via das manifestações. O povo deve concentrar as suas ideias e, depois, tranmsmiti-las aos seus dirigentes (...) os inimigos do progresso andam a agitar a população, para esta tomar atitudes muito baixas" ("Magazine Independente", edição hoje na rua, p. 27).2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Palhaçada só.
ResponderEliminarE isso numa altura em que grande parte dos mentores e defensores dessa teoria já ganharam a vergonha na cara e a descartaram. já reconheceram que não há mão estranha coisíssima nenhuma.
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