Outros elos pessoais

08 março 2008

O sangue e os segredos das turmalinas em Tomo-M´zia

Segundo o Wamphula Fax, citado por Imensis, a descoberta de um jazigo de turmalinas em Tomo-M’zia, círculo de Mahula, a dezoito quilómetros da vila-sede do distrito de Mogovolas, província de Nampula, deu origem a uma grande agitação social, com um saldo de um morto e alguns feridos, depois que cerca de cinco mil garimpeiros se lançaram na corrida às turmalinas. Na quarta-feira, um contingente da Polícia de Intervenção Rápida interveio no local com recurso a gases lacrimogéneos, dispersando os garimpeiros nacionais e estrangeiros. Quer a Associação Mineira de Nametil quer os garimpeiros condenaram a intervenção policial. Estes últimos afirmaram que "estavam profundamente indignadas pelo facto de as autoridades, presentes na ocasião, terem aproveitado a confusão para lhes surripiarem as suas pedras preciosas de elevados valores, o que consideram um roubo descarado. E acrescentaram: "Lançaram a confusão com o intuito premeditado de se apoderarem das nossa valiosas pedras para irem vendê-las aos estrangeiros. A nós, população, eles não nos enganam". E - acrescentaram -, "para disfarçar também carregaram as pás e picaretas utilizadas no garimpo." Estão detidos 38 cidadãos estrangeiros. Confira aqui.
Recordo que em Novembro do ano passado referi neste diário o que então chamei "A guerra das turmalinas em Báruè".

2 comentários:

  1. "Diario de um sociologo" is my must-read for Mozambique and Africa.

    At present, my other obligatory daily reads are: The Washington Post(US), The Times(UK), The Asahi Shimbun-english edition(Japan)and The Age(Australia).

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.