Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 março 2008
Força do voto ou voto da força?
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Se o Zimbabwe se tornar em Quénia teremos que nos sentir "todos" culpados porque diferentemente do Quénia, não será sem aviso. O Quénia vinha duma situação relativamente calma oque não é o caso de Zimbabwe onde "tudo" está clara e previamente instalado para que haja uma "ganda" fraude. O silêncio do qual Sir Baba questionava vai nos atormentar se os Zimbabweanos(Shonas e Ndebeles) começarem a se "catanarem" ressuscitando os ódios étnicos a muito adormecidos.
ResponderEliminarSem dúvida que não devemos excluir os problemas étnicos que menciona. Mas creio que lá esses problemas são menos agudos do que no Quénia. Eventualmente os problemas no Zimbábuè são...pan-étnicos. Vamos aguardar.
ResponderEliminarThe "Brothers-in-arm"-effect. I have since long ceased to be surprised at the evident lack of interest by Zimabwes neighbours for the consequences of a total/final, Zimbabwean, social meltdown. The power arrears not paid to Mozambique for electricity, the flow of refugees to South Africa. The past just seems to be a very strong link that seems to be upheld any any cost. I am convinced that every country has to be analyzed within its own context. Kenya will not be repeated mechanically neither in Zimabwe nor in Mozambique.
ResponderEliminarBem, vamos aguardar. Entretanto, tenciono prosseguir ainda hoje a minha série sobre o Zimbábuè e aó colocar alguns pontos para debate.
ResponderEliminarMais informção sobre a situação no zimbabwe, visite www.zimonline.co.za, www.journalism.co.za
ResponderEliminarObrigado, Zenaida!
ResponderEliminar"Kenya will not be repeated mechanically neither in Zimabwe nor in Mozambique"
ResponderEliminarTenho para mim que o "trigger" do Quénia foram os resultados eleitorais. Esses foram contestados com violência. Os problemas étnicos foram uma espécie de "side effects" que veio dar uma carga bem maior às manifestações contra os resultados. Zimbabbwe pode não ter um passado com registos de conflito étnico. Tudo tem um "day one". Anyway essas coisas as vezes se cavam onde estavam bem guardadinhas... As vezes ate se inventam...
Vamos esperar para ver...mas como já disse, podiamos ter evitado um Quénia no Zimbabwe...
Não são principalmente os problemas étnicos a ter em conta no Quénia, mas os problemas da "partilha do poder". O "efeito étnico" consistiu na inutilização das eleições em favor de um reajuste governamental.
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