Este diário tem várias entradas sobre os destinos obscuros dos famosos sete milhões (confira aqui, aqui e aqui, aqui e aqui). A história vai andando e, como diz o Zefanias, o governo "defende que os desvios de aplicação constituem experiência.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 fevereiro 2008
A vergonhice da aplicação dos sete milhões
Este diário tem várias entradas sobre os destinos obscuros dos famosos sete milhões (confira aqui, aqui e aqui, aqui e aqui). A história vai andando e, como diz o Zefanias, o governo "defende que os desvios de aplicação constituem experiência.
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
professor!
ResponderEliminarCada dia que passa somos forçados a aceitar que o país está mesmo doente. Recebi,esta tarde, uma sére de mensagens "sm" a dar conta da falta de combustível nas bombas das cidades de Maputo e Matola. Será isto verdade?
Aproveito para deixar aqui site do meu blog http://debateereflexao.blogspot.com
abraço
Jorge Saiete
Leia a última adenda na postagem sobre o editorial do "Notícias", onde reporto o que o ministro da Indústria e Energia disse há momentos.
ResponderEliminarE darei conta do seu blogue. parabéns!!!!
ResponderEliminarSe forem a verificar, todos os anos ha' uma "porrada" de seminarios regionais, com presenca de altos dirigentes, quer provinciais (governadores, administradores), quer centrais (so' ministro da planificacao), para discutir esta questao da aplicacao dos "sete milhoes". Nao e' possivel obter resultados porque, este pai's nao tem ainda uma POLITICA DE DESENVOLVIMENTO sectorial (se ha' que me digam, pois estou ha anos a procurar essa informacao). Tudo e' feito de improviso! Ninguem sabe que areas e como elas devem ser potenciadas em cada provincia, em cada distrito. Acham que e' so' entregar o dinheiro aos administradores e pronto "criem emprego, produzam produtos"! Produzir o que', como, para que'? E' preciso que se pense na inter-disciplinaridade dos sectores e que nao se ande aqui as apalpadelas! E em certa medida, os administradores tem razao! Muitos vivem ainda em "palacios" construidos pelos colonos e em condicoes lastimaveis! As sedes distritais nao tem infrastruturas publicas (mercados, moagens, etc) e inevitalmente, essas partes "omissas" do governo (orcamento do estado) continuarao a ser resolvidas com esse dinheiro! Eu fiz uma serie de levantamentos para a elaboracao de projectos de reabilitacao de "palacios" de muitos administradores distritais, no primeiro ano dos "sete bilioes"! Quando os processos ja estavam em fases muito adiantadas, veio uma contra ordem "superior" a cancelar esse tipo de aplicacao! A pergunta que eu faco e' a seguinte: Como e' que se decide alocar fundos dessa grandeza as administracoes, quando nao existem sei la', uns termos de referencia para a sua aplicacao?? E' assim que se pretende desenvolver o pais, as apalpadelas, com "EXPERIMENCIAS"?? Este governo precisa de ter um plano nacional de desenvolvimento, estruturado e que indique de forma clara, o que pretendemos ser/alcancar em 5, 10, 15, 20 anos e toda a nacao se empenhar em materializa-lo! Eu como essa fraccao previlegiada de bloguistas, somos uma infima porcao de MZ's minimamente esclarecidos, mas digo com sinceridade que, eu nao conheco o plano de desenvolvimento do meu pais!!
ResponderEliminarObrigado professor já li a adenda. A situação é simplesmente triste. Jonathan, concordo plenamente contigo. o sete biliões apareceram nos distritos sem que os dirigentes locais tivesse informações claras do destino a dar, só no ano passado é que as coisas começaram a ficar um pouco claras. O fundo é para iniciativas de desenvolvimento local ou projectos comunitários de geração de renda. Mas isso só ficou um pouco claro a partir de 2007. Em 2006 não havia clareza e o que aconteceu é o que todos sabemos. Agora, numa coisa saimos a ganhar, tivemos alguns palacios distritais reabilitados. Pessoalmente ví tantos no centro e no norte do país.
ResponderEliminarPS: E os membros dos conselhos consultivo conhecem o seu papel ou por outras, os que idealizaram estes órgão têm claras as suas competencias no desenvolvimento local?
Bem, sou obrigado a pensar no que escreveram, no voluntarismo, na falta de infra-estruturas básicas e em outras coisa mais. Obrigado.
ResponderEliminarJorge, referi o seu blogue na última adenda da postagem concernente ao editorial do "Notícias".
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