Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 fevereiro 2008
Egídio e o aniversário de Mugabe
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O culto da personalidade, tão ao gosto de regimes de certa inspiração - Republica Popular China, Coreia do Norte - do querido líder, etc..
ResponderEliminarO comportamento desse déspota, que ainda tem muitos apoiantes em África?, mesmo em Moçambique??? é digno do mais profundo repúdio.
As práticas governamentais e sociais são em tudo idênticas às de governantes medievais, e dos maus.
O quadro descrito por Egídio é, indiscutivelmente, preocupante. Mas sempre haverá quem assuma a defesa do mugabismo.
ResponderEliminarZimbabwe está refém de Mugabe - homem que foi certamente útil na história daquele país mas que, provavelmente pelo gosto pelo poder, não acompanhou a evolução da vida em sociedade.
ResponderEliminarSM
Não tanto de Mugabe quanto de um sistema de privatização redistribuidora da riqueza nacional. Há trabalhos que mostram isso de forma exemplar.
ResponderEliminarNuma entrevista durante a festa do seu aniversário, Mugabe perguntado sobre o que achava da decisão de Simba Makoni de candidatar-se as eleições de Março, respondeu: “... as pessoas vêm até mim....venham até mim que eu vos guiarei. Makoni deve ser comparado uma prostituta…” (http://www.chofamba.blogspot.com/)
ResponderEliminarRealmente, a insanidade do papa Mugabe deve começar a fazer parte das agendas de discussão nas reuniões da ZANU PF ou então, o país está perdido.
Eu sempre pensei que Mugabe se reformasse primeiro que Fidel Castro. Aliás, sempre achei que Castro sairia da sua cadeira de presidente directamente para um caixão. Adoro a forma como ele resiste a dominância norte americana mas, adorei mais ainda, a coragem que ele teve de deixar o poder quando percebeu que não poderia guiar mais o seu povo.
Vamos lá Mugabe…Agora é tua vez! É verdade que nós te devemos a nossa liberdade, paz e todas as outras coisas que nos fazes lembrar todos os dias....Mas é tempo de passar a cadeira para outro. Vai descansar….deixa-nos elogiar-te pelas coisas boas que fizeste e não pelas más...
Mugabe está senil. Dementes estão os seus pares regionais que o apoiam.
ResponderEliminarSim, Zenaida, ouvi também essa do "prostituto político". Mas repito: é em termos de sistema e de uma classe política que o mugabismo tem de ser pensado.
ResponderEliminarPerfeitamente de acordo Professor.
ResponderEliminarUma só andorinha não faz a Primavera.
E depois, há toda aquela conversa já conhecida, que o ditador até não era tão mau assim.
Maus eram os que o rodeavam.
É todo um colectivo de autocratas que está em questão - o sistema complexo de poder instalado.
Não há inocentes nestas coisas.