Ninguém nasce étnico: torna-se étnico. Ninguém nasce racista: torna-se racista. Ninguém nasce mau: torna-se mau. Ninguém nasce fascista: torna-se fascista. Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 janeiro 2008
Simone de Beauvoir faria 100 anos hoje
Ninguém nasce étnico: torna-se étnico. Ninguém nasce racista: torna-se racista. Ninguém nasce mau: torna-se mau. Ninguém nasce fascista: torna-se fascista. 3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
uma centena de anos é muito tempo. várias questões vão esvoaçando na minha mente: continuaria a manter as suas ideias? bem perscrutadas, as suas ideias hoje continuam a ser influentes na arena pública? como é que podemos mostrar isso? que tipo de relacionamento tinha ela com sartre? era meramente dum casal de académicos ou ía mais além? dizem que a idade não perdoa; manteria ela a mesma coerência ou já estaria ga-ga?
ResponderEliminarNão sei responder, Bayano. Mas julgo saber que, para além de tudo aquilo que foi a sua vida como escritora,o seu contributo para o femininsmo parece ser inegável.
ResponderEliminarEu pergunto-me apenas o que ela diria hoje dos actuais concursos de misses, ou da exposicao gratuita do corpo da mulher em certos blogs, ja’ para nao falar dos blogs pornograficos feitos por mulheres e dos ataques sexuais que algumas delas sao capazes de desferir contra outras mulheres, particularmente contra mulheres negras…
ResponderEliminarEnfim, como lidaria ela, entre outras, com as questoes do sexismo e do racismo nas suas mais diversas variantes, abertas ou veladas e, 'not least', do post-feminismo tais como hoje sao praticados.