Outros elos pessoais

27 janeiro 2008

Quer ir ao céu? Vá a Quilálea nas Quirimbas

Neste Moçambique profundo (como diz o nosso anúncio), nesta terra amada como se diz patrioticamente, existe um sítio privado, uma ilha exclusiva vejam só, um belo sítio de veraneio e descanso chamado Quilálea, situado no coração do Parque Nacional das Quirimbas. Lá, você pode até chegar ao céu, basta ter dinheiro e esquecer-se de quem não o tem. Cinco noites em Quilálea e três em Lugenda custam £3,500 por pessoa, incluindo voos internacionais e transferências (obrigado ao Ricardo pelo envio do portal).
Entretanto, pode ler ou recordar um pouco as delícias dos paraísos turísticos aqui.

2 comentários:

  1. Um pouco de história recente:

    > John Hewllet o investidor da Quilálea foi "testa de ferro" de Tiny Rowland o homem da Lonrho no Zimbábwé e da Lomaco em Moçambique (empresa participada por JV Lonrho PLC e Estado Moçambicano).
    > Tiny Rowland financiou durante anos a Renamo na condição dos seus interesses económicos não serem objecto de ataques – ver portal http://www.c-r.org/our-work/accord/mozambique/business-peace.php.
    > Tiny e John estiveram presentes nos Acordos de Roma de 1992. Rowland foi essencial neste processo.
    > Com o posterior desmantelamento da Lomaco em Moçambique e morte de Tiny, John Hewlett mexeu-se e acabou por ficar com parte das extensas áreas para o fomento e descaroçamento de algodão em Cabo Delgado e na Zambézia, além de vários interesses noutros sectores.
    > Encantou-se com a beleza da Quilálea e lá desenvolveu a infraestrutura que é notícia… um nicho de mercado, só acessível a quem, na terra, pode comprar uns dias no paraíso.
    > “The business of peace”.
    FM

    ResponderEliminar
  2. Não sabia disso e provavelmente muitos tb não sabem..Muito obrigado!

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.