Outros elos pessoais

06 janeiro 2008

Nigéria e Quénia

Enquanto entre nós foi extinto o Fórum Anti-Corrupção, na Nigéria o governo do presidente Umaru Yar'Adua forçou à demissão o mais proeminente official anti-corrupção do país, Nuhu Ribadu.
Entretanto, a Sra. Andrea Bohnstedt, escrevendo no Wall Street Journal, afirmou que os problemas políticos do Quénia decorrem do seu crescimento.
(referências de Ricardo, meu correspondente em Paris)

3 comentários:

  1. Os governantes, antigos ou no activo são presos e julgados nos outros cantos do mundo. Quando "pecam" se demitem ou são forçados a fazê-lo. Já aqui no meu país nunca há provas. Mudam-se instituições para combater a corrupção mas nenhum rosto vem a tona.

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  2. Mas no caso nigeriano, Nelson, é mesmo uma imensa pena que o mais activo combatente contra a corrupção tenha sido forçado a dimitir-se...

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  3. Às vezes eu chego acreditar que qualquer luta contra a a corrupção é inócua. A corrupção não está nos políticos. A corrupção está em todos nós. A miséria, a falta de educação, tornam as pessoas suscetíveis a esse mal. Uma maneira de combater a corrupção de maneira muito eficaz é trabalhar muito, muito mesmo, para que o país enriqueça e possa prover seus cidadãos de o máximo de bem estar que o ser humano possa precisar.
    Uma pessoa foi demitida de seu cargo público. O que a impedirá de continuar lutando? Acho que não mais dependendo dos recursos estatais essa pessoa poderá ser mais produtiva.

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