A vida não precisa de muitas coisas, basta apenas uma: a auto-estima. Mas, claro, há uns que auto-estimam mais do que outros.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 dezembro 2007
Auto-estimemo-nos com o maior hospital privado do país
A vida não precisa de muitas coisas, basta apenas uma: a auto-estima. Mas, claro, há uns que auto-estimam mais do que outros.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ia escrever mas , de repente, saltou-me o Delgado.
ResponderEliminarEi-lo:
"Não, África não é dos africanos, defender tal absurdo é condenar todo um povo a uma vida de fome e miséria, de fuga à guerra e à doença, que em África não mói, mata mesmo. África é nossa, tem que ser nossa, de todos quantos acreditam na tal possibilidade de um outro mundo, e que lutam por isso neste mundo real e não em proclamações retóricas que nada solucionam e apenas servem para aliviar consciências. Debater África e os seus problemas e contradições, ajudar os africanos à emancipação, não apenas do neo-colonialismo mas também, talvez principalmente, dos seus demónios internos, é o que muitos de nós, nascidos em África e atirados por esse mundo fora, esperamos dos europeus de quem somos camaradas e amigos, mas de quem esperamos um dia despedir-nos de regresso à terra natal, finalmente em paz".
E que ninguém se esqueça da solidariedade internacionalista quando, findas a cimeira e a contra-cimeira, os déspotas entrarem nos seus jactos de regresso às minas, de onde extrairão mais uns milhões para ajudar a manter o nosso estilo de vida e os nossos governantes democratas.
João Delgado in Net-esquerda
Coisas da vida, coisas das almas privatizadas. Abraço.
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